Locaweb Edição 95

empreendedorismo feminino 39 REVISTA LOCAWEB desmistificando, e os desafios não serão enfrentados sozinhos.” Pode até parecer clichê, mas acima de tudo é preciso acreditar em si e dar ouvidos também àqueles que torcem por você. “Cresci na oficina do meu pai, e as pessoas me falavam o tempo todo que aquele não era ambiente para mim. Mas ele sempre disse: ‘se você está feliz aqui, continueʼ”, lembra Gabryella. “Se alguma insegurança foi colocada na sua cabeça enquanto você crescia, esqueça. Isso não existe. Você tem que ter confiança para entender que, gostando, pode fazer tudo que quiser”, diz Bia Figueiredo, pilota e primeira mulher a correr na Fórmula Indy. “As pessoas que você já leu, ouviu e em que se inspirou também receberam comentários negativos. Os vencedores foram aqueles que transformaram isso em força para ir além”, afirma. Para Roberta, diretora da L’Oréal Brasil, as mulheres já nascem chefes da própria vida. Os atributos femininos não podem ser vistos como fraqueza – enquanto esta última não deve ser enxergada como vergonha. “O que precisa mudar, sobretudo nas nossas crenças, é a capacidade de entender que nós podemos alcançar o que quisermos e que o controle, na maioria das vezes, está em nossas mãos.” E aí, vamos juntas? receio de fazer, interagir e buscar por pessoas que a ajudem. Clientes são importantes, mas parceiros de jornada são essenciais”, comenta. Ana destaca que não é necessário um investimento inicial alto para marcar presença no mercado. A dica é usar o que você tem de conteúdo e bagagem e ativar sua rede de relacionamentos. “Posso garantir que as pessoas gostam, sim, de ajudar."É preciso, portanto, mostrar o que você tem a oferecer, sem medo de receber um não. Para as mulheres que ainda empreendem por necessidade, Geovana reforça a busca por uma estrutura robusta antes de começar. “Não faça algo sem embasamento. Pense em todos os aspectos da gestão do negócio e procure apoio. Estando em grupo, tudo vai se Vai com medo mesmo! O empreendedorismo feminino não deixa de ser uma forma de enfrentar o mercado tradicional. É outra maneira de pensar em negócios e caminhos rumo ao sucesso, na qual liderança não está relacionada exclusivamente a força e agressividade. Trata-se do aumento da visibilidade da mulher como indivíduo e profissional, e da quebra de uma série de barreiras sociais — tudo feito com muito coletivismo. Mas mesmo sob essa nova ótica, muitas mulheres acabam caindo na famosa "síndrome do impostor". Para Tania, da Associação Brasileira de Startups, a única forma de driblar esse medo é justamente o enfrentamento. “Estamos falando de um caminho de propósito. Então, não tenha Omercado não valoriza a mulher atrás do volante. E acredito que a Lady Driver pode trabalhar a favor dela nesse sentido Gabryella Correa, fundadora do aplicativo de transporte

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