Locaweb Edição 94

especial 38 REVISTA LOCAWEB é identificar os principais gaps existentes e que precisem ser corrigidos. “É necessário observar o nível de engajamento dos colaboradores com a marca e o propósito da organização, além de notar processos e metodologias que estejam criando gargalos e restringindo a fluidez do trabalho”, indica o diretor-executivo da P3K Comunicação. Após o diagnóstico, é hora de desenvolver uma estratégia para mudar o modelo atual para o desejado. “Quando falamos de alteração de comportamento, é sempre importante lembrar que alguns processos não podem ser trocados repentinamente. É necessário investir tempo e muita dedicação para ter sucesso durante a transição”, aponta Elizeo. Nessa etapa, por sinal, os empreendedores podem se deparar com um problema: os funcionários. A maior barreira na hora de implementar a cultura de startup não está na tecnologia, mas nas pessoas. “Quando alguém decide mudar o dia a dia da empresa, existe uma resistência, pois os profissionais pensam que vão perder o emprego se não souberem fazer o que está sendo sugerido. Por isso, é importante mostrar que o novo modelo de negócios será benéfico para todos”, diz Renato. Culture Code Com o diagnóstico e a colaboração dos empregados – e até uma empresa especializada, em casos de dificuldades na implementação –, a cultura de Deixar de lado essa nova cultura pode impactar o recrutamento de novos talentos no futuro Rodolfo Benetti, diretor de marketing da agência Orgânica Digital “Ao finalizar o processo, a probabilidade de os empregados estaremmais engajados com a marca é grande. Isso contribui em diversos aspectos: tendência à redução de despesas, processos mais fluidos, agilidade nas entregas e ambiente corporativo mais saudável. Por outro lado, a cobrança por resultados é mais agressiva, e o acompanhamento para atingir metas é intenso”, comenta Elizeo. Esse passo a passo, porém, não é algo inflexível. Cada empresa pode criar seu próprio procedimento. E tambémé possível adaptar apenas partes, como fez o Grupo Soma. “As instituições mais tradicionais, por exemplo, talvez não estejamaptas para adotar 100%da cultura de startup. Isso porque essa instalação depende de processos e, atémesmo, de regulações legais para a permissão das práticas”, revela Elizeo. A única regra é criar algo verdadeiro e não adotar uma mudança para apenas estar na moda. “A partir do momento em que o time acredita e existe uma cultura estabelecida, ele próprio vai mantê-la viva e desenvolvida”, garante Rodolfo. startup passará, aos poucos, a fazer parte do DNA da casa. Para não perder o progresso e deixar transparente a filosofia para novos funcionários, vale documentar o modelo de operação adotado. Esse papel costuma ser chamado de Culture Code e traz todas as diretrizes e comportamentos da companhia, identificando o que se espera dos colaboradores. No modelo de gestão das startups, o monitoramento das metas é intenso, e a cobrança pelos resultados, ainda mais agressiva, destaca Elizeo, da P3K Comunicação

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