Locaweb Edição 94

cultura das startups 37 REVISTA LOCAWEB A cultura das startups aposta em ambientes descontraídos de trabalho, capazes de desenvolver os funcionários pessoal e profissionalmente Arquitetura descontraída A cultura de startup vai muito alémda gestão propriamente dita e costuma apostar emambientes diferentes de trabalho. A mesa de sinuca, a cerveja à vontade e os pufes para descanso são alguns dos artifícios que fazembrilhar os olhos dos funcionários. “Oferecer umambiente descontraídoe liberdadepara que as pessoas executem suas tarefas não exclui a responsabilidade de entregar os resultados e chegar aos objetivos da empresa. Como passamos boa parte do nosso dia no trabalho, faz sentido estar emum espaço divertido, que some tanto para o crescimento de carreira quanto para o desenvolvimento pessoal”, comenta Beatriz Oliveira, head demarketing da Eventbrite América Latina. Na Eventbrite, os profissionais contamcom benefícios comomassagem, aulas de espanhol e inglês, e umescritório comtênis demesa e pebolim. Mas as empresas que nasceram tradicionais não precisam se arriscar tanto. Uma ideia simples para começar a adotar a descontração da cultura de startup é implementar o Casual Day, quando os funcionários podemtrabalhar sem uniforme ou usar roupas informais às sextas-feiras. vários negócios) e autor do livro Sem dinheiro – Como construir uma startup com pouca grana. Vale ressaltar que essa filosofia diferenciada tambémvem sendo uma exigência dos funcionários. “A geração que está entrando nomercado de trabalho busca defender suas causas. Estar emuma empresa que tem foco e propósito comos quais o profissional se identifique é prioridade. Não incorporar essa cultura pode prejudicar o recrutamento de novos talentos no futuro”, aponta Rodolfo Benetti, diretor de marketing da agência Orgânica Digital (www.organicadigital.com) . A geração Millennial – denominação dada aos jovens entre 18 e 35 anos que estão ditando as regras do mercado – já não trabalha mais só para ganhar dinheiro. Isso se tornou consequência. “Eles querem se sentir parte do sistema todo, e não da engrenagem. Querem enxergar o real impacto da sua função dentro da empresa”, destaca Rafael. Assim, para as empresas tradicionais e os novos empreendimentos que desejem agradar a funcionários e público- alvo, apostar na cultura de startup é dar um passo fundamental rumo ao sucesso. E o melhor de tudo é que essa implementação pode ser mais simples do que parece. Como fazer a transição Existemmudanças simples e outras mais complexas na hora de implementar a cultura de startup. Uma das básicas e que qualquer empresa pode adotar, a qualquer momento, é trocar o modelo de planejamento estratégico. “Quase sempre, elementos como ‘Missão, Visão e Valores’ são apresentados como algo vazio e semmuito significado. O novo mercado olha os pilares de uma outra maneira: ‘Propósitos, Valores e Comportamentos’. Juntos, eles são mais humanizados e conectados aos anseios dos empregados e stakeholders como um todo, entregando senso de propósito e pertencimento”, informa Elizeo. Para quem busca uma transição mais completa, o processo é um pouco longo – e trabalhoso. O primeiro passo é olhar para dentro de casa e fazer uma varredura. O objetivo Shutterstock.com

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