Locaweb Edição 92

especial 50 REVISTA LOCAWEB graças a novas plataformas de Gig Economy que oferecem esse serviço”, conta Denise. Vale a pena destacar que os profissionais que oferecem serviços por meio de Gig Economy também enfrentam alguns obstáculos. Além de não terem vínculo empregatício (e todas as vantagens que o acompanham), essas pessoas sofrem com a instabilidade, já que só ganham se conseguirem produzir. Ummotorista de aplicativo, por exemplo, não recebe nada se estiver doente e não puder trabalhar por alguns dias. A Gig Economy surgiu a partir da revolução digital e da criação de plataformas tecnológicas, já que as duas estão relacionadas Gig Economy e a tecnologia A plataforma GetNinjas é um dos maiores cases de sucesso envolvendo Gig Economy no Brasil – a empresa também atua no México. Focada em contratação de serviços, ela tem 650 mil profissionais cadastrados, que oferecemmais de 200 competências diferentes. Dentre eles, especialistas nas áreas de reformas, moda e beleza, assistência técnica, serviços domésticos, aulas e eventos. “O que vemos é que, com a crise, muitos profissionais que se encontram desempregados ou precisam de uma renda extra estão encontrando, em aplicativos como o nosso, uma forma de conseguir sair do sufoco e conquistar uma estabilidade financeira”, conta Eduardo L’Hotellier, CEO da GetNinjas. Ele ressalta ainda que, no último ano, a base de cadastros da empresa aumentou 65%. Normalmente, as plataformas digitais de Gig Economy permitem que os interessados em contratar serviços vejam a nota e as avaliações dos trabalhos de profissionais que estão cadastrados no sistema. “Isso facilita a escolha e, por ser uma contratação temporária, permite que as empresas contratem apenas de acordo com a necessidade do momento”, destaca Eduardo. “Com um serviço personalizado, feito na hora, a 'economia sob demanda' está em crescimento e é impulsionada justamente por esses novos modelos de contratação que o mundo digital é capaz de promover em larga escala”, completa. Serviços como distribuição, por exemplo, favorecem o ingresso de pequenas e médias empresas no universo da Gig Economy Shutterstock.com Simone Bertuzzi Eduardo Baer, CEO da DogHero

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