Locaweb Edição 91
locaweb digital conference 45 REVISTA LOCAWEB A China, por exemplo, já está usando a mescla nos serviços com humanos e máquinas. Essa realidade vai desde a instalação de mecanismos para agilizar o processo de compras em supermercados até o uso de drones na agricultura e no resgate de pessoas. Isso sem contar o transporte público autônomo. “A boa notícia é que, com boas perspectivas para a criação de startups, e empresas listadas como unicórnios no mercado, o Brasil deve se aproximar mais do mercado chinês nesse sentido”, afirma Pedro Guasti, CEO da Ebit e presidente do Conselho de E-commerce da FecomercioSP. Tudo isso porque implementar tecnologia é sempremais fácil emumpaís que ainda está em transformação, como é o nosso caso. Além disso, o Brasil tem um vasto público jovem de consumidores, que passaram a ser introduzidos commais inteligência no mercado nos últimos anos. No entanto, existem dificuldades para atingir determinados nichos. Os empreendedores, porém, devem enxergar à frente e entender as necessidades de seu cliente. Mercado jovem As chamadas “gerações” representam um recorte do comportamento humano ao longo dos anos. Até o momento, existem cinco grupos: Baby Boomers (1945 – 1964), contradições que elas carregam. “A geração Z é um ponto de interrogação muito grande. Mesmo assim, as empresas buscam entender como ela pensa e se comporta. Já a geração Alpha está sendo criada pela Y ou pela Z, que é bem diferente dela”, comenta. A preocupação das empresas sobre como se adaptar a todas essas características não é em vão. Isso porque a inserção de jovens nomercado é um tanto complexa. Manoela Meroti, de 11 anos, é um exemplo disso. Empreendedora desde os 6 anos, amenina conta que o que faz – criação de novos mecanismos e brinquedos – sequer temuma definição demercado. E olha que a empreendedora-mirim quer mais, já que temgrandes planos emmente. “Quero fazer uma loja virtual com tudo o que já criei”, afirma Manoela. “Tambémquero viajar pelomundo para conhecer novas pessoas e outras culturas”, completa. Novos conceitos, sem dúvida, estão por vir. Com tantos jovens talentos e novas profissões aparecendo no mercado, além de 47% dos empregos atuais estarem em risco – segundo pesquisa da Universidade de Oxford, localizada no Reino Unido –, o caminho para a 4ª Revolução Industrial está mais do que pavimentado. Ninguém sabe o que o futuro guarda, mas ficar de olho nas tendências é o melhor caminho para quem quiser largar na frente. Logo, teremos uma máquina dentro de nós. E vamos precisar ainda mais da tecnologia, por exemplo, quando ela se tornar nosso coração Luli Radfahrer, Ph.D. em comunicação digital pela Universidade de São Paulo (USP) A pequena empreendedora Manoela está no mercado de mecanismos e brinquedos desde os 6 anos e, agora, almeja montar uma loja virtual com tudo que já criou X (1965–1984), Y (1985–1999), Z (2000–2009) e Alpha (2010–Atual). Cada um, porém, apresenta necessidades diferentes. Consumo desenfreado e preocupação com o meio ambiente são características opostas, mas que são intrínsecas à geração Y. Assim, fica claro que os empreendedores devem atentar para quando o assunto for atingir determinado público, já que os costumes podem variar. Segundo Ana Paula Limonge, gerente de marketing da Swarovski, hoje, muitas marcas tentam lidar com as gerações e as
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