Locaweb Edição 89

U ser Experience é um termo que abrange omodo como o usuário interage como universo ao seu redor. Aplicado ao contexto demarcas, produtos, sistemas e serviços, vai alémdo design e do desenvolvimento. Segundo Donald Norman, criador da expressão quando atuava na Apple, o conceito de UX abarca todas as etapas do cliente comamarca: do primeiro contato ao pós-uso ou consumo. Empatia, por sua vez, é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Se a principal premissa do UX design e do desenvolvimento é criar soluções que resolvam problemas e atendam a necessidades, é coerente, portanto, afirmar que uma habilidade imprescindível a UX designers e desenvolvedores é a empatia. Entregar o conteúdo adequado, nomomento mais oportuno, suprir expectativas e proporcionar experiências intuitivas, suaves e agradáveis ao longo da jornada exige dedicação, estudo e, principalmente, empatia. O objetivo de umproduto digital não é ganhar prêmios ou likes. Sua finalidade é atender a necessidades dos usuários. Para isso, UX designers e desenvolvedores precisamse desprender da vaidade e simplificar as coisas. Empatia é o primeiro pilar do Design Thinking. Afinal, criar produtos e soluções para outro ser humano passa, invariavelmente, por compreender as necessidades pelo ponto de vista do outro, colocando-se nomodelomental de quem vai usar o produto, e entendendo como necessidades e prioridades mudama cada etapa da vida. A prática da empatia é umdesafio diário. Pensando nisso, listei alguns princípios universais de como “aplicá-la” aos processos de criação demarcas, produtos, sistemas e serviços: 1 – Ouça. Este hábito fornece boa parte dos insumos necessários para entender o que se passa na mente dos usuários. Vai “startar” umnovo projeto? Traga as pessoas para perto. Procure, sobretudo, entender como realizam tarefas específicas. 2 – Observe. Estar atento às reações do usuário é essencial para entender como melhorar produtos. Evite a tentação de julgar, afirmando coisas como: “tá errado! Se fosse eu faria da seguinte maneira…” – é extamente aí que a empatia é deixada de lado. É nesse momento que o profissional volta-se para o próprio umbigo, perdendo a grande oportunidade de gerar novas e melhores experiências para os users. 3 – Acompanhe. Só é possível entender o usuário quando se desenvolve o costume de acompanhá-lo diariamente dentro de processos de trabalho. O que ele quer? Quais são os seus sonhos? O que é sucesso para essa pessoa? O que a faz feliz? O que ela almeja conquistar? Comomede o sucesso? São perguntas essenciais. Higor Gonçalves Jornalista, pós-graduado em ComunicaçãoMercadológica e Marketing do Consumo, especialista em Assessoria de Comunicação, comMBA emGestão Estratégica deMarketing @higorfgoncalves /higorfgoncalves higor.fgoncalves@gmail.com User Experience , empatia e algumas perguntas necessárias influenciador 20 REVISTA LOCAWEB

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