Locaweb Edição 89
entrevista 13 REVISTA LOCAWEB Há sempre um método novo de ataque, e é difícil fechar todas as portas. Então, as companhias precisam ter indicadores preventivos de atacar, criando alternativas inéditas, que vão chamar atenção por seu poder de ataque. Isso se vende com facilidade, e é assim que eles ganham dinheiro. As empresas inovam, mas os hackers vão além— e com um custo muito inferior. A verdade é que os criminosos estão sempre um pouquinho à frente. É por isso que a prevenção é tão importante. Como novas empresas e startups devem se preparar para estrear no mercado protegidas de verdade? Muitas empresas deixam a segurança para depois do lançamento. Ao mesmo tempo, a sociedade de forma geral está cada vez mais atenta. Num primeiro momento, ela pode até fazer negócio com uma marca que não passa confiança total, mas o menor movimento que demonstre que não foram feitos os investimentos necessários para assegurar os dados do cliente vai causar um impacto grande na imagem da companhia. Investir em proteção logo no início do negócio é muito simples — e a preocupação com segurança precisa ser uma disciplina permanente. O primeiro passo é entender os riscos cibernéticos envolvidos em seu produto ou serviço. A partir daí, a empresa deve criar um plano de ação estruturado para cibersegurança e proteção de dados, além de uma visão mínima de governança. E isso não requer um investimento gigantesco, mas um mergulho no tema e muita disciplina para tratar o assunto de maneira estruturada, desde o desenho do projeto. Régis Filho
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