Locaweb Edição 86

blockchain 45 REVISTA LOCAWEB que não sejam as criptomoedas. Mesmo assim, seu futuro parece bastante promissor, como pode ser visto em dois eventos sobre o protocolo de segurança realizados recentemente na Europa e nos EUA: o DELTA Summit, emMalta, e a SF Blockchain Week: Epicenter, em São Francisco. “A convenção emMalta não era voltada para desenvolvedores. A abertura foi feita pelo primeiro- ministro Joseph Muscat, e o intuito era sinalizar que o país se tornou uma área amigável para empresas de criptomoedas. Isso significa que, agora, existe uma legislação específica para a categoria de ativos digitais e que é um lugar mais seguro para investir. Tanto é quemuitas empresas estavam discutindo a viabilidade de fincar base lá. A corretora Binance, por exemplo, já estámudando para Malta”, comenta Fabio. O evento realizado no berço do Vale do Silício, por sua vez, foi mais focado na parte técnica da tecnologia. Fabio tambémesteve lá e destaca que havia uma forte presença de empresas asiáticas interessadas em influenciar uma possível legislação norte-americana. “Mesmo a Ásia abrangendo o maior número de transações em criptomoedas nomundo, são os Estados Unidos que puxamo cenário econômico. Então, é preciso que uma legislação para ativos digitais seja criada ali, para que outros países a sigam”, aponta. Quando o assunto é Brasil, o cenário não é assim tão auspicioso. Para Fabio, a legislação está bem longe de ser algo concreto. “A diferença é que, quando houve o pico nas vendas de criptomoedas, algumas pessoas ao redor do mundo que lucraramacabaram reinvestindo no ecossistema. Por aqui, isso não aconteceu”, lembra. E mais: o volume diáriomovimentado comas moedas é baixo. Segundo o especialista, enquanto países como Japão e Coreia do Sul fazematé 50mil bitcoins por dia, o Brasil mal chega amil. Fabio acredita também que ainda haverá umcrash das criptomoedas ao redor domundo, mas que o coração por trás do bitcoin não deixará de existir. “O importante é que a tecnologia emsi não é umprotótipo. Ela realmente funciona. Por isso, o blockchain deve continuar com tudo”, conclui. Blockchain nas eleições Em uma eleição marcada pela disseminação de notícias falsas, as populares fake news, o blockchain serviu como alternativa de segurança para alguns candidatos brasileiros. Fernando Haddad, por exemplo, autenticou o arquivo original de seu plano de governo com o protocolo. Assim, ele passou a ter um certificado, com carimbo de tempo, que assegurava qual era exatamente o conteúdo do documento naquele momento. Já Marina Silva aderiu à plataforma de financiamento coletivo Voto Legal, que usa blockchain, para financiar a própria campanha. Ela arrecadou R$ 100 mil e usou a quantia para custear viagens feitas pelo Brasil. totalmente em português e que estamos buscando nivelar, com base nas melhores referências internacionais disponíveis”, revela Rosine Kadamani, advogada e co- fundadora da Blockchain Academy. A primeira edição do curso teve início em 29 de outubro. O preço da matrícula é R$ 1.000. Para mais informações, acesse: http://lwgo.to/1ht . O futuro do blockchain O blockchain ainda é uma tecnologia nova, sobretudo no que se refere ao uso para outros fins Rosine, da Blockchain Academy: curso em português dá todos os passos para quem deseja entender melhor a plataforma

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