Locaweb Edição 86
41 REVISTA LOCAWEB blockchain Muito além de ser o livro-razão das criptomoedas, o protocolo de segurança já está sendo usado por bancos e multinacionais. Agora, abre espaço para os empreendedores digitais [ Bianca Bellucci ] O boom da internet ocorreu no final de 1990 e, com ele, veio a possibilidade de compartilhar diferentes tipos de arquivos. Tudo muito fácil, rápido, barato e sem precisar da permissão de detentores autorais. Foi a era de ouro do Napster. Porém, conforme os internautas viam que as ações na “terra de ninguém” eram erradas – e podiam sair caro a cada vírus contraído –, ferramentas mais seguras passaram a ganhar espaço. Primeiro veio o iTunes. Depois, Spotify e Netflix. Esse hábito de procurar mais proteção online evoluiu até um novo patamar. Atualmente, a moda é criar arquivos digitais não copiáveis. Isso significa que determinado documento é unicamente identificável e que não é possível ter ou enviar uma cópia dele. A tecnologia por trás dessa possibilidade se chama DLT (Distributed Ledger Technology). E sua forma mais comum implementada hoje é o blockchain. “Antes, a internet permitia que qualquer um fizesse o famoso ‘copy and paste’. O blockchain pratica o oposto. Ele criou uma infraestrutura que permite transmitir algo digitalmente de uma pessoa para outra, sem que haja uma cópia no meio. Assim, passou a garantir a singularidade de qualquer aplicação digital”, ressalta Fabio Akita, cofundador da corretora de criptomoedas OmniTrade. Aplicações doblockchain
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