Locaweb Edição 86
39 REVISTA LOCAWEB cielo hardware ao software pela Cielo, ela é considerada um divisor de águas para o varejo”, diz Rogério. Recentemente, a empresa lançou também a LIO+, que une a maquininha de cartão a um smartphone. No ano seguinte à chegada da primeira LIO, a Cielo mudou sua visão de como ser disruptiva e extinguiu sua área centralizada de inovação. “Saímos do modelo fechado e passamos a ter uma plataforma colaborativa, onde todos os funcionários são incentivados a pensar em inovação com foco no cliente”, destaca o diretor de e-commerce e canais digitais da Cielo. Com isso, o processo de inovação da companhia passou a envolver não apenas os colaboradores, mas todo o ecossistema de startups, aceleradoras, universidades, desenvolvedores e parceiros. Fato que, de acordo com Rogério, permite que a empresa inove a partir de necessidades reais e responda com velocidade às necessidades do mercado, mas sem descuidar do core do negócio. “Isso é essencial em um mercado como o nosso, em que um novo produto ou serviço já é capaz de provocar disrupção em um curto período de tempo”. O ano de 2017 ainda foi marcado pelo lançamento de uma plataforma de e-commerce baseada em APIs abertas. A novidade foi desenvolvida para facilitar a integração com outros sistemas e dispositivos, além de solucionar questões importantes no segmento, como a balança entre mais conversão e menos fraude. O produto também trouxe conceitos inovadores no mercado, como o pagamento in-app ou a partir de dispositivos conectados à Internet das Coisas. Para o pequeno e o gigante Aos poucos, a Cielo foi perdendo rótulos e se consolidou como uma empresa de tecnologia e serviços de varejo capaz de atender mais de 1,1 milhão de clientes ativos, entre empreendedores individuais e grandes varejistas. “Estamos presentes em quase todos os municípios brasileiros e, em 2017, capturamos em nossas plataformas mais de 7 bilhões de transações e R$ 613,8 bilhões em volume financeiro”, diz Rogério. O executivo explica que no Brasil se tem um cenário específico e diferente do resto do mundo quando se fala em pagamentos eletrônicos. “O setor amadureceu muito ao longo dos anos, e a entrega de produtos e serviços passou a ser percebida como algo primordial para o cliente na hora de escolher uma máquina”. A julgar pelo histórico, muitas novidades ainda virão por aí. Empresa apostou em tecnologias como Internet das Coisas para colocar no mercado máquinas diversificadas
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