Locaweb Edição 86

capa 30 REVISTA LOCAWEB P ais recentes, Chaps Melo, João Henrique Souza e Enio Porto, então sócios de uma empresa de tecnologia da informação, tiverama ideia de começar a produzir conteúdo infantil educativo. À frente da Quarta Dimensão, eles criaramuma unidade de negócios para tirar o projeto do papel. Chamada de Mr. Plot, a plataforma tinha como foco inicial o desenvolvimento de umaplicativo para abrigar uma série de livrinhos digitais para crianças. Logo de cara, eles decidiram se aventurar emumconteúdo 100%autoral. O primeiro passo era escolher umprotagonista que desse vida às historinhas. O que os sócios não esperavam, porém, é que ele já estivesse pronto, apenas esperando seumomento de brilhar. Ocorre que umano antes, Chaps, hoje diretor de criação, compositor e intérprete daMr. Plot, havia pintado nas paredes do quarto de sua filha ainda nemnascida uma série de ilustrações como tema circo. Entre os personagens, havia o apresentador do espetáculo. Umhomenzinho pequeno e rechonchudo, comcabelos e um longo bigode ruivos. Semnome até então, ele foi batizado de Bita e se transformou no protagonista do primeiro livrinho digital daMr. Plot: O CircoMágico de Bita. João, que se tornou diretor de comunicação da empresa, e Enio, diretor financeiro, abraçaram a ideia junto ao recém-integrado Felipe Almeida, atual CEO do grupo, e seguiramem frente comChaps potencializando o projeto combase no novo personagem. “Na época, fizemos um investimento inicial de R$ 70mil para dezmeses de trabalho”, lembra Felipe. A ideia era desenvolver três livros digitais e três aplicativos, emportuguês e inglês. Ao fimdos dezmeses, entretanto, eles perceberamque o trabalho não teria retorno e que a ideia não se sustentaria por muito Mais queum negócio, uma missão Sucesso nacional, o personagem Bita só ganhou os holofotes depois que os criadores ousarammudar o foco do negócio e se distanciaram da concorrência Da esq. para a dir.: Felipe, Chaps, João e Enio, os sócios da Mr. Plot