Locaweb Edição 86

capa 28 REVISTA LOCAWEB Quem concorda com ele é Guilherme Arradi, coordenador do Centro de Referência em Economia Criativa do Sebrae-SP. “Inovação é a palavra da vez para todo negócio que quer se manter vivo”, afirma. O momento atual está marcado por uma grande revolução digital. Trata-se de um cenário a ser dominado, no qual inúmeras tecnologias surgem o tempo todo, com altas taxas de adoção até se tornarem obsoletas, em questão de anos. “Esse comportamento tem transformado profundamente a forma como as pessoas vivem, trabalham e se relacionam”, explica Guilherme. Prepare o solo e plante a semente É comumouvir no universo do empreendedorismo que uma cultura de inovação só nasce em ambientes compufes coloridos, mesas de sinuca e a adoção de tecnologias que estão emalta. O coordenador do Sebrae-SP discorda e destaca que esse comportamento estámuitomais relacionado a um novomodo de organização do que a itens estéticos. “Na maior parte das vezes, as empresas contam com talentos que poderiam promover transformações substanciais, mas eles esbarram em processos rígidos e departamentos que atuam, na verdade, como matadouros de inovação”, diz Guilherme. Por isso, mudar processos, estruturas e potencializar as equipes é a base de uma cultura de inovação. A hora é agora “Em que momento as cooperativas de táxi imaginariam que a internet transformaria drasticamente seu mercado Equipe dedicada É importantemontar emanter uma célula de inovação dentro de todos os negócios, independentemente do tamanho. É ela que vai ser responsável por identificar oportunidades e desenvolver soluções inovadoras. Com isso, também se cria (ou se fortalece) uma cultura interna de inovação. Esse comportamento, segundo Miguel, faz com que a empresa aumente sua eficiência e encontre novas formas de receita porque, eventualmente, pode criar novos produtos para o cliente final. A dica de ouro para que essa célula funcione é que ela seja multidisciplinar e tenha pessoas dos mais variados setores. Dessa forma, será capaz de conduzir experimentos com várias visões de mundo para chegar a soluções que saiam do lugar comum. com os modelos de negócio como o da Uber?”, questiona Guilherme. Assim, o especialista deixa claro que a grande questão da atualidade é que não há um timing certo para sair da caixinha. “A busca por inovar precisa ser uma prática constante para garantir a competitividade do negócio em meio a um mercado cada vez mais cheio de concorrentes desconhecidos”. Miguel segue a mesma linha e afirma que é preciso pensar em Muitas vezes, as empresas têm talentos que poderiam promover inovações, mas eles esbarram em processos rígidos que matam as iniciativas Guilherme Arradi, coordenador do Centro de Referência em Economia Criativa do Sebrae-SP Para Miguel, da Inventos Digitais, empreender é colocar uma ideia em prática e ganhar dinheiro por estar fazendo algo diferente

RkJQdWJsaXNoZXIy MTU2Mg==