Locaweb Edição 84

mundo design 51 REVISTA LOCAWEB Na hora de criar uma estratégia para a sua mídia social, a primeira coisa que se precisa ter em mente é que a prestação de serviço deve estar disponível 24 horas por dia. “Plataformas como LinkedIn e Facebook investem constantemente para que seus conteúdos sejam consumidos a qualquer momento, independentemente do dispositivo ou da banda de acesso do usuário”, explica o CCO da Soul Digital Danilo Contineli. Por isso mesmo, elas podem servir como referência no que se refere a aplicações gerais criadas para favorecer a experiência do usuário. “As redes sociais testam muitas ferramentas de interação e, por isso, são exemplo para muitos sites de como algumas situações podem ser resolvidas. O Facebook, por exemplo, desenvolveu soluções que foram colocadas em prática em outros aplicativos. Tudo isso validado por uma gama grande de usuários”, explica Rafael Cichini, CEO da Just Digital. É o caso da qualificação do produto ou serviço por estrelas. Práticas de mercado Não é por apresentar fórmulas engessadas, porém, que as páginas de negócios nas mídias sociais não possam ser modificadas para ganhar um toque pessoal e ficar ainda mais amigáveis para os consumidores. Por isso, antes de colocar uma fanpage no ar, o ideal é deixar bem claro qual é o objetivo daquela ação: vender produtos? Atrair pessoas para o site? Divulgar promoções? Com o propósito estabelecido, fica mais fácil identificar a “persona”, isso é, exatamente qual público você quer atingir e o que o impulsionaria a estabelecer um contato com seu negócio por meio dessas plataformas. No caso de e-commerces, por exemplo, Danilo acredita que facilitar o acesso à loja por meio de redes sociais é um objetivo que costuma gerar frutos, caso seja bem realizado. “O Itaú, por exemplo, entendeu que o usuário recebia dados para realizar transferências em outras plataformas comunicadoras. A partir daí, criou um teclado que permite fazer a operação dentro do bate-papo (do Facebook), o que gerou comodidade e, consequentemente, aprovação pelo público”, explica. Esse tipo de integração entre rede social e plataformas de negócio é crucial. Ao investir nessa frente, o empreendedor pode ganhar não só experiência, mas também agilidade nas transações. Incorporar ao e-commerce comentários e reviews dos produtos, vindos do Facebook ou Instagram, por exemplo, é algo que costuma contribuir. Outra dica é usar o login do Facebook em outras frentes do negócio. “Com uma senha única, o cliente pode se sentir mais confortável para trafegar entre os sistemas e manter-se mais perto dos seus produtos ou serviços”, afirma Daniel. Ambiente x conteúdo Algumas redes sociais têm propósitos claros que servem de guia, como o Instagram, no qual menos texto e mais foto é uma regra. Já o Facebook e o LinkedIn apresentam informações escritas em maior quantidade e proporcionam outro tipo de interação com os usuários. “Essas características já servem como indícios de segmentação, que podem ser explorados de acordo com o objetivo do negócio”, acrescenta Danilo. De qualquer forma, ninguém precisa escolher apenas uma rede para trabalhar: "o Facebook é mais abrangente no modo de contar histórias e proporcionar experiências, enquanto o Instagram funciona muito bem para listar produtos com apelo visual", diz Danilo. Por isso, não adianta replicar conteúdos em todas as mídias. O ideal é focar o que cada plataforma oferece de melhor para se conectar de forma adequada com o público. Para quem presta serviços, o Instagram, por exemplo, funciona bem para revelar detalhes de bastidores. “Na Just Digital, a gente mostra o que está rolando dentro da empresa por meio dele", afirma Rafael. “Entretanto, a pessoa que decide pela compra do nosso negócio está no LinkedIn. É ali, então, que devemos investir em informações úteis e diretas”, completa. Independentemente do meio escolhido, ao definir uma estratégia de negócio conectado às redes, o importante é sempre passar mensagens claras, que cumpram o objetivo estabelecido antes mesmo de a página ir ao ar e atendam às expectativas do público. A boa experiência do usuário, a partir daí, será uma consequência. Para Rafael, as aplicações das redes sociais servemcomo boas referências de técnicas de usabilidade para os sites Danilo indica explorar as características de cadamídia

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