Locaweb Edição 83

robôs 37 REVISTA LOCAWEB Educação robótica Marcio comenta que ainda é preciso investir muito para ter uma boa competitividade nos níveis de tecnologia e indústria. Isso significa ir muito além do so²ware e hardware, alcançando a educação. “Não adianta ter robôs se não temos pessoas para programar e operar essas máquinas”, diz. Em uma viagem à Índia, Rodrigo descobriu que os indianos aprendem inteligência artificial ainda na escola. De acordo com um gestor do projeto da ElevaWeb no país, de todos os profissionais de tecnologia na Índia, 70% entendem algo sobre IA. “Já no Brasil, os profissionais da área são os que foram atrás para aprender.” O fundador da Maker Robotics destaca que a era digital abriga uma nova geração, que desde criança usa tecnologia para brincar e se entreter. De acordo com ele, a robótica é o melhor e mais completo meio de suprir as necessidades da indústria 4.0 e já é considerada o “novo inglês” do mundo da educação, por conta de seu potencial. um raio-x da sua empresa para entender todos os aspectos do seu negócio”, diz Augusto. E, a partir disso, prever uma automação de acordo com seus planos para presente e futuro. O vice-presidente de vendas da Invent também orienta que se busque fazer o processo de robotização em fases. Nem sempre o empreendedor tem todo o dinheiro para investir uma só vez. Dessa forma, a automatização em fases permite que ele invista, recupere o valor e invista novamente emuma segunda etapa. Na hora de escolher onde investir, também é preciso ter objetivos claros. “Isso porque os robôs estão aí para solucionar problemas. Se você não tem um impasse, pode acabar por investir na solução errada”, diz Raphael. Apesar de os chatbots serem o que há de mais acessível em termos de robô no País, eles não são solução para tudo. Não adianta investir em uma ferramenta de atendimento se seu problema é vendas. Afinal, ela não vai fazer você converter mais. O ideal também é trabalhar com uma questão de cada vez e seguir para a próxima apenas quando a primeira estiver resolvida. Caminho sem volta “Hoje, o uso de robôs na área de serviços é muito comum nos países desenvolvidos. Tem máquinas em restaurantes, recepções, vendas e muito mais”, lembra Marcio. Isso mostra um grande movimento que vem saindo dos laboratórios e chegando ao consumidor final, às lojas e às empresas. Com o Brasil ainda muito cru nesse sentido, o empresário que tiver essa visão logo cedo por aqui tende a sair na frente da concorrência. Por isso, é preciso estar preparado para abraçar essa tecnologia inteligente e saber como integrá-la ao seu negócio da maneira mais promissora possível. O potencial de utilidades, recursos e retorno é imenso quando se fala em robótica para empreendedorismo. Rafael dá a deixa: “ou você domina os robôs, ou eles vão te dominar”. O Tinbot usa inteligência e mecânica para interagir com clientes de acordo com as necessidades de cada negócio

RkJQdWJsaXNoZXIy MTU2Mg==