Locaweb Edição 83
entrevista 16 REVISTA LOCAWEB de "devagar" é entender antes de sair falando. Nas crises, precisamos buscar um plano e, de novo, tem toda a "Jornada do Herói" à disposição. Por incrível que pareça, às vezes, grandes empresas erram justamente aí. A última foi o Facebook. Na crise da eleição norte-americana, da influência dos algoritmos no Brexit, Mark Zuckerberg demorou um ano e meio para dar explicações. Por melhor que ele tenha sido, não valeu, porque os argumentos envelheceram e, mesmo durante a explicação, ele demonstrou arrogância em alguns momentos. Quando falamos de comunicação de alto impacto, o humor é mais do que desejável. Mas como usá-lo a seu favor, principalmente, neste momento em que o politicamente correto é muito cobrado? O humor é um lubrificante da comunicação, que a torna muito eficiente. Mas é dificílimo fazer humor, é raro. É só ver quem são os maiores salários da televisão de qualquer país. São os humoristas. Então, tenha isso em mente: você tem que descobrir primeiro qual é a sua linguagem e a sua cultura, para depois usar o humor com moderação. Porque se você usar errado, é igual fazer doce de leite. Se errar a mão no açúcar, ele ficará muito doce ou muito amargo. E é bom dizer que ninguém é obrigado a ter humor. Às vezes, a empresa adota uma postura de ser neutra ou de passar determinadas informações de uma maneira mais objetiva, e isso é OK. O bem-humorado já é um caminho bom. Mais da metade dos lares já são conectados e há mais smartphones do que habitantes. Então, o que a gente chama de Geração C está se tornando a maioria, mesmo, ou a totalidade
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