Locaweb Edição 82

elon musk 49 REVISTA LOCAWEB Automóveis autônomos Vagões elétricos dealtavelocidade P roduzir carros elétricos e autônomos, mas sem deixar a esportividade de lado. Esse é o objetivo da Tesla, uma das empresas mais conhecidas de Musk. Atualmente, os automóveis produzidos pela montadora contam com um sistema que oferece apenas alguns recursos de direção autônoma, mas a Tesla promete que a próxima atualização trará uma opção de condução autônoma total. Renato Romio, chefe da Divisão de Motores e Veículos do Centro de Pesquisa do Instituto Mauá de Tecnologia, diz que a atualização prometida pela Tesla é uma boa notícia. “Certamente o sistema diminuirá a quantidade de acidentes. Isso irá ocorrer porque a maioria deles é causada por falha dos motoristas”, afirma. O especialista explica que os carros autônomos já são uma realidade e que devem dominar o mercado antes dos elétricos. "Acredito que, em países europeus, a presença de vendas de autônomos que não necessitam da assistência do motorista será expressiva nos próximos 10 anos. No Brasil, isso irá demorar mais, cerca de 20 anos”, explica. D epois de ficar parado emum engarrafamento emLos Angeles, nos Estados Unidos, Musk decidiu desenvolver umprojeto para aliviar o trânsito das cidades pormeio de túneis subterrâneos, que seriam capazes de transportar veículos em espécies de vagões elétricos de alta velocidade. Foi aí que surgiu a The Boring Company – o nome faz um trocadilho coma palavra “boring”, que pode significar “chata” ou “perfuração”. Atualmente, a empresa faz escavações e ainda promete que transformará os resíduos em tijolos que poderão ser usados para construir casas. “Os principais obstáculos são as condições geológicas e geotécnicas do solo. Se um traçado de túnel atravessa um único tipo de rocha, a construção é mais simples, barata e rápida. Mas, infelizmente, isso não ocorre na maioria dos casos, como na cidade de São Paulo”, conta Pedro Henrique Cerento de Lyra, professor do curso de engenharia civil do Instituto Mauá de Tecnologia. O professor acredita que, por conta da complexidade da construção, uma rede de túneis com muitos níveis de profundidade não será realidade nos próximos 10 anos. Entretanto, ele destaca que a The Boring Company pode ter um sucesso rápido em casos mais pontuais, como a interligação entre o centro de Chicago, nos EUA, e o aeroporto internacional da cidade. Jáé realidade Protótipo da The Boring Company pretende revolucionar o trânsito ao trafegar em túneis subterrâneos Renato Romio, chefe da Divisão de Motores e Veículos do Centro de Pesquisa do Instituto Mauá de Tecnologia Emlongoprazo

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