Locaweb Edição 82

Shutterstock.com especial 46 REVISTA LOCAWEB Foguetes dealtaduração ColonizaçãodeMarte C olonizar Marte é um dos objetivos de Elon Musk. Em 2022, o empresário pretende lançar um foguete de carga da SpaceX em direção ao Planeta Vermelho. Essa primeira etapa servirá para identificar possíveis perigos e confirmar a presença de água no local. A segunda missão, programada para 2024, fará o transporte de cargas e de uma tripulação, que será responsável por dar início ao processo de colonização. Pedro destaca que um dos principais desafios para colonizar Marte é o custo do transporte até o Planeta Vermelho. “Para resolver esse problema, a SpaceX propôs o BFR (Big Falcon Rocket), um sistema de lançamento capaz de reduzir o custo de uma viagem a Marte ao preço de uma casa média nos Estados Unidos – algo entre 50 e 200 mil dólares”, afirma. O especialista da AEB acredita que o plano elaborado pela SpaceX é bastante razoável e que está dentro das capacidades tecnológicas e financeiras da empresa. “Ele pode atrasar, e a colonização, acontecer muito depois do prazo estimado por Elon Musk, mas tenho certeza que em cem anos teremos uma colônia estável em Marte. Talvez, bem antes disso. O Falcon 9, foguete desenvolvido pela empresa SpaceX, alcançou um feito histórico. Depois de ser lançado e de transportar satélites pela órbita baixa, o veículo espacial retornou à Terra e fez um pouso em posição vertical. O fato é inédito, já que os foguetes convencionais são descartáveis e, normalmente, acabam sendo destruídos após os lançamentos. Pedro Luiz Kaled da Cás, tecnologista e engenheiro mecânico da Agência Espacial Brasileira (AEB), acredita que os foguetes reutilizáveis serão capazes de reduzir dramaticamente o custo de lançamento, que é o valor cobrado pelas fabricantes para colocar algum equipamento em órbita. O profissional afirma que a inovação criada pela SpaceX já é uma realidade no mundo das missões espaciais. “O Falcon 9 realizou 35 voos com a tecnologia de reutilização, vários deles em missões contratadas pela NASA. Em breve, provavelmente em dezembro de 2018, o satélite argentino SAOCOM será lançado com a mesma tecnologia de recuperação”, afirma. Jáé realidade Emlongoprazo Pedro Luiz Kaled da Cás, tecnologista e engenheiro mecânico da Agência Espacial Brasileira (AEB) Desenvolver uma colônia no Planeta Vermelho é algo viável, mas que pode demorar até cem anos para acontecer

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