Locaweb Edição 82

especial 42 REVISTA LOCAWEB Quando se fala em cuidado no compartilhamento de dados com empresas, vejo o internauta brasileiro ainda muito distante daquele que vive em outros países Giuliano Sanzana, head of business da Neoleads cumprir o contrato firmado com o consumidor. “Se sua empresa pede o endereço residencial do cliente, deve ser claro a ele que essa ação se faz necessária especificamente para o envio de boleto bancário, por exemplo.” Não é adequado desviar da finalidade para a qual as informações foram cedidas. Lembre-se de que as permissões são recursos sérios, que vão muito além de um simples checkbox que questiona se o consumidor leu os Termos e Condições de Uso. “A falta de clareza e, consequentemente, o descumprimento de políticas de privacidade pode implicar penalidades. Entre elas, multas altíssimas e ações indenizatórias propostas pelo próprio usuário lesado”, afirma a advogada da Locaweb. Vale deixar claro, ainda, que a não concordância com a utilização de dados não pode impedir o usuário de usar um site ou produto. Isso se essa informação não for primordial para a finalidade do serviço. Captar e proteger Mais do que ser transparente no momento de pedir autorização para o uso de dados, é preciso estar preparado para garantir que eles fiquem seguros. “Após o envio das informações, é fundamental ter um banco de dados protegido, para evitar invasões e que pessoas não autorizadas se apropriem do conteúdo”, diz Giuliano. Ele destaca ainda a atenção no envio de dados a clientes e fornecedores. “Enviar base de dados por e-mail, por exemplo, é pouquíssimo recomendado, porque eles podem ser facilmente hackeados.” Dentro desse contexto, é obrigação das empresas que armazenam dados investir em proteção. E a tecnologia é uma das grandes aliadas nesse aspecto. Para Daniel, da Salesforce, o cliente espera que a marca mostre comprometimento em proteger os dados fornecidos

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