Locaweb Edição 81

3 REVISTA LOCAWEB ao leitor P oucas coisas incomodam mais do que ir ao banco para solicitar algum crédito, por exemplo, e o gerente empurrar aquele seguro de vida ou plano de previdência indesejado no momento. “É para me ajudar a cumprir a meta, sabe!?”. Pois é. Aliás, poucas coisas incomodam mais do que simplesmente ir ao banco e tomar um chá de... banco! Apenas isso já seria o suficiente para entender o sucesso das fintechs, as novas soluções financeiras que, na onda das startups, fizeram a lição de cada direitinho: enxergaram algo que incomodava o público em geral, mesmo diante de necessidades específicas, e criaram um modelo de negócios inovador para tornar mais simples e prática a situação em questão. Se ir ao banco é um problema e a tecnologia está aí, nas mãos de todos os empreendedores, por que não trazê-lo para os smartphones? Mas de forma efetiva, e não parcial, como se vinha propondo. Para que tudo funcionasse bem, no entanto, as fintechs tinham que superar dois problemas: obter a regulamentação do setor e mostrar-se confiáveis para os clientes. O primeiro passo foi dado emmaio passado, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) as regularizou por meio de uma resolução do Banco Central. Já o segundo é um exercício constante, que vem ganhando espaço principalmente porque as novas empresas financeiras não visam concentrar todos os processos em um só lugar, como os antigos bancos, mas se especializar em determinados serviços. Sustos virão pelo caminho. Como o do Banco Neon, que chegou a ter as atividades suspensas pelo Banco Central, mas deu uma resposta rápida e logo garantiu a continuidade das operações e os investimentos dos clientes. Isso revela um caminho sem volta, pautado em benefícios que os empreendedores jamais encontraram nos meios financeiros tradicionais. É a tecnologia abrindo portas que, até então, pareciam mais cerradas que a dos grandes cofres. Boa leitura. Luis Carlos dos Anjos Gerente de Marketing da Locaweb Caminho semvolta revista locaweb #81