Locaweb Edição 80
especial 44 REVISTA LOCAWEB Luís Gustavo Lima explica que é preciso respeitar a jornada do empreendedor Cassio Spina: "mais do que colocar dinheiro, investidor quer agregar valor" Definição de líderes e busca de talentos são desafios a serem superados na hora de alavancar uma empresa Trajetória para empreender e inovar Desenvolver negócios, inovar, conhecer o mercado e resolver problemas. Esses são alguns dos desafios enfrentados constantemente por empreendedores. Luís Gustavo Lima, líder responsável por aceleração de startups da ACE, defende que tornar-se um empreendedor deve ser algo encarado como uma jornada, que se desenvolve em quatro estágios: ideia do negócio, validação, crescimento e escalabilidade (potencial para evolução). Uma das grandes sacadas para fazer uma empresa deslanchar é selecionar talentos para compor o time. Entretanto, isso tende a ser um desafio e tanto, pois os salários compatíveis com o orçamento de novas startups costumam ser menores do que os oferecidos por empresas já estabelecidas no mercado. “A saída é vender o sonho. É ter um negócio grande na mão e fazer com que as pessoas comprem a ideia junto a você”, afirma Luís. Além dos colaboradores, é preciso definir quem estará na liderança ao lado do empreendedor. Cassio Spina, investidor-anjo desde 2009 e consultor de investimentos, acredita que os fundadores são elementos essenciais para a construção de um negócio. Modelos de investimento O especialista, que também é fundador da Anjos do Brasil, ainda ressalta a busca por investimentos, outro passo importante na trajetória de uma startup. Se o objetivo for a compra de maquinário ou capital de giro, há modalidades de empréstimos no mercado que podem ser consideradas antes de procurar por quem queira investir na empresa. Quem opta por correr atrás de um investidor-anjo, por exemplo, precisa ter algumas coisas em mente. “O investidor não vai só dar o dinheiro e, a partir daí, esquecer que o negócio existe. Ele vai querer agregar valor, contribuir, opinar, participar das decisões estratégicas do negócio. O empreendedor não poderá decidir tudo sozinho caso opte por esse modelo”, destaca Cassio.
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