Locaweb Edição 80

encontro locaweb 41 REVISTA LOCAWEB Sandra Turchi: "na hora de empreender, é preciso pensar nas cidades inteligentes" Para Léo Xavier, os assistentes virtuais digitais ficarão cada vez mais populares O papel dos chatbots e a realidade virtual Os chatbots que lidam com relações conversacionais já são usados por algumas companhias e devem continuar aparecendo cada vez mais. “É ummercado ainda imaturo, mas que pode oferecer recursos incríveis”, afirma Léo Xavier, CEO da Pontomobi. Para ele, os assistentes virtuais digitais que conversam com as pessoas, como o Google Home, têm tudo para ganhar popularidade nos próximos anos. “Essas tecnologias facilitam o uso do voice commerce, mercado que movimentou US$ 2 milhões em 2017. A previsão é de que esse valor suba para US$ 44 milhões em 2021”, afirma. Realidade virtual e realidade aumentada também são exemplos de tecnologias que já existem no mercado, mas que devem evoluir naturalmente e entrar na mira da maioria dos empreendedores que desejam oferecer algo de diferente no dia a dia das pessoas. O mesmo vale para os equipamentos de internet das coisas (IoT). “Caminhamos para uma espécie de ‘smart era’. O smartphone deixará de ser o principal meio de contato entre uma marca e as pessoas. Isso porque o mercado terá outros aparelhos inteligentes. Até 2020, teremos 21 bilhões de produtos conectados”, indica o CEO da Pontomobi. “O efeito disso será a criação de uma sociedade de consumidores com um nível de exigência altíssimo. Para as empresas, o desafio será se adequar a esses padrões smart”, completa. As cidades do futuro Sandra Turchi, empresária e palestrante, afirma que hoje o principal objetivo dos empreendedores é identificar como transformar modelos de negócios de acordo com o surgimento de tecnologias e necessidades. A especialista acredita que as cidades do futuro serão cada vez mais inteligentes, o que trará a oportunidade de desenvolver uma série de novos sistemas. Alguns exemplos já estão aí, como os carros autônomos, mas muitos outros produtos podem ser criados na busca pela melhoria da qualidade de vida das grandes metrópoles. A cidade de São Paulo, por exemplo, conta com alguns projetos que exploram possibilidades tecnológicas para amenizar o trânsito. Entre eles, uma parceria com o Waze, que fornece dados à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) com o objetivo de agilizar o conserto de semáforos quebrados e a liberação de vias bloqueadas. “Fará diferença quem souber acelerar a cidade, acreditar em um mundo digital e não ter medo de fazer”, diz o ex-prefeito da capital paulista, João Doria, ressaltando as mudanças que foram implantadas na cidade. Entre elas destacam-se a digitalização de processos e a criação da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia.

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