traospam
proposto pelo DMARC seria possível
filtrar os e-mails recebidos e permitir
que apenas as mensagens que
tenham o selo de segurança – e,
portanto, originais – cheguem até
as pessoas. Dessa forma, a própria
caixa de entrada dos aplicativos
de e-mails saberá tomar a decisão
sobre qual correio eletrônico deverá
ser barrado ou não. Nos casos em
que a mensagem for enviada por
uma fonte confiável do usuário e seja
reprovado pelo sistema do DMARC,
o protocolo oferece uma ferramenta
de comunicação entre os dois pontos
para que o remetente seja autorizado.
O êxito do projeto, entretanto,
está diretamente relacionado
à quantidade de empresas que
“Já existiram
alternativas que
não funcionaram
por falta de adesão.
O DMARC é uma
boa iniciativa, mas
é preciso que o
mercado também
se adapte e passe a
usar o serviço, em
larga escala”
Uma pesquisa da Symantec
mostra que a situação brasileira
em relação aos bytes malévolos
é pior que a média mundial,
de 68% dos e-mails enviados.
Por aqui, 73,1% das mensagens
disparadas têm segundas
intenções. Esse desempenho
terrivelmente exuberante
rendeu ao País a terceira posição
no ranking mundial de spams.
De acordo com a empresa,
6,2% de todo o conteúdo ruim
de e-mails do mundo em 2011
saíram do Brasil.
SPAMS NOBRASIL
aderirem à ferramenta. “Já
existiram alternativas que não
funcionaram por falta de adesão.
O DMARC é uma boa iniciativa,
mas é preciso que o mercado
também se adapte e passe a
usar o serviço em larga escala”,
afirma André Carretto, gerente de
engenharia de sistemas da Symantec,
empresa especialista em segurança
na internet. Sem que as companhias
utilizem a assinatura digital, o fato
é que os servidores de e-mail não
terão como identificar se a mensagem
eletrônica é de fonte confiável.
Correio infestado
Todo esse esforço das grandes
empresas de tecnologia e instituições
financeiras pode ser justificado
diante de uma análise dos números
da internet. De acordo com um
levantamento realizado pela empresa
de tecnologia Radicat, em 2011
existiam mais de 3 bilhões de
contas de e-mail ativas no mundo. A
quantidade de mensagens enviadas
diariamente, por sua vez, superava
na época a casa de 290 bilhões. E a
tendência é de crescimento.
A ação reúne
nomes como
Google,
Microsoft,
Facebook, Aol,
Yahoo! e PayPal,
entre outros
Mas, se apenas os números totais
de mensagens eletrônicas fossem
gigantescos, tudo estaria perfeito. O
problema é que a maior parte desses
bytes não tem boas intenções. Um
estudo realizado mensalmente pela
Symantec aponta que 68% de toda
essa comunicação pode ser reportada
como spams. É contra esse cenário
que o grupo DMARC pretende lutar.
Aos usuários, resta torcer para que a
estratégia funcione.
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André Carretto
Gerente de engenharia
de sistemas da Symantec
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