58 | viajeMais A Praça da Basílica, no centro histórico de Iguape; e a Cataia, bebida típica da região |Ilha comprida Iguape colonial Iguape é a principal porta de entrada para a Ilha Comprida e complemento ideal da viagem. A cidade histórica tem um dos maiores conjuntos arquitetônicos coloniais do estado de São Paulo, erguido no século 17 durante o ciclo do ouro no Vale do Ribeira. Sua praça principal com a Basílica do Bom Jesus de Iguape é rodeada de casarões com fachadas coloridas, que abrigam pousadas, restaurantes e bares. É um imenso prazer caminhar ali e tomar uma gelada nas mesas sobre a calçada. A tranquilidade é total. Crianças brincam e amigos de bate-papo. Iguape tem apenas 30 mil habitantes. Agito mesmo só no carnaval – quando as ruas ficam tomadas pelos bloquinhos de rua ao som de marchinhas – ou na festa católica do Bom Jesus de Iguape, o padroeiro local, que acontece no final de julho. Quer explorar bem a ilha? A agência Maravilhas do Vale Ecotur oferece diversos passeios guiados para quem gosta de ecoturismo e quer conhecer os cantos mais bonitos e escondidos da Ilha Comprida. Entre as opções estão o amanhecer na Ponta da Praia Norte, na foz do Rio Ribeira de Iguape; caminhada nas Dunas de Juruvaúva por dentro das matas de restinga; vivência em vila caiçara; e passeios de lancha ao pôr do sol pelos canais do Mar de Dentro. Informações: (13) 99692-0603, @maravilhas.dovale O Museu Municipal, na praça, instalado na antiga casa de fundição de ouro, conta a história da cidade e expõe peças indígenas da região. No alto do Morro do Espia, ao lado da estátua do Cristo, há um mirante com vista para a cidade. Dá para chegar lá por escada ou de carro pela ladeira íngreme. Antes de ir embora, a dica é ir ao Mercado do Artesanato, que vende arte caiçara local. Tão típico quanto os remos de madeira, pintados de forma bem colorida para pendurar na parede, é o chamado Uísque Caiçara, cachaça com infusão de folhas de cataia, que tira a acidez da bebida e lhe dá coloração dourada.
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