viajeMais | 67 Uma mesa de reunião tem como peça de decoração um gigantesco trem de pouso de avião, com rodas e tudo. Dois ambientes de estar são separados por um estabilizador vertical (a “asa traseira” do avião). Sem falar numa turbina de verdade que eu (e todo mundo) entra dentro pra fazer a foto improvável. Entrevistas feitas, era hora de ir ao Skydeck da Willis Tower. O “caminho” como é típico dos parques e atrações nos EUA, já era cheio de informações e curiosidades do edifício (seu peso equivale a 1.348 baleias azuis ou 222.500 toneladas e tem a altura de 223 Michel Jordan, um sobre o outro). Sem falar dos pontos instagramáveis como uma gigante pizza de prato fundo (lembra da pizza deep dish, a própria) para sentar e fazer foto. O elevador por si só já é uma atração. A velocidade chega a 16 metros por segundo, o que equivale a aproximadamente 57,6 km/h, um dos mais rápidos do mundo. Tem até um sistema de pressurização que ajuda a equalizar a pressão nos ouvidos durante a subida e descida rápida. Até que, localizado no 103º andar, a aproximadamente 412 metros de altura, lá estavam elas as “ledges”, aquelas caixas de vidro para a gente se sentir como se estivesse caminhando no ar acima da cidade. Garantiram-me que o vidro que compõe o piso, as paredes e o teto das Ledges é capaz de suportar cinco toneladas de peso, longe dos meus humildes 80 kg, mas que dá um medinho, isso dá. Não sou tão bom em geografia, mas me garantiram que, além do Millennium Park, Grant Park, o Rio Chicago e o Lago Michigan que eu via e me encantava, se esticar a vista lá longe, a uns 80 quilômetros de distância ficam os estados de Indiana, Michigan e Wisconsin. Não vou negar um certo alívio quando pisei novamente o chão da rua. Ainda bem que logo mais eu estaria no Lincoln Park, para longas caminhadas ao ar livre com tudo explicado pela simpática guia, com direito a visita a zoológico e até um borboletário. É um serviço típico de Chicago feito por quem gosta de falar da cidade que ama. Nem pense em dar gorjetas. Eles não aceitam. É um trabalho voluntário de habitantes orgulhosos do que a cidade deles oferece. E como ela tem atrativos a oferecer. Por isso, se tiver chance, não vacile. Escolha Chicago na segunda ou até na primeira viagem. Porque não? O jornalista Roberto Araújo viajou a convite da United Airlines e Choose Chicago Um passeio pelo Lincoln Park pode ser com um guia voluntário. E lá tem até um borboletário A decoração na sede da United Airlines tem até uma turbina
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