viajeMais | 61 Só de Van Gogh o Instituto de Arte de Chicago tem mais de 30 pinturas O Millenium Park dá show e fica no centro da cidade A compensação veio rápida e estava ali, bem ao lado. Uma visita ao The Art Institute Of Chicago é uma oportunidade de pirar a cabeça. Só de Van Gogh tem mais de 30, além de Monet, Renoir, Cézanne e muitos outros impressionistas; arte contemporânea americana, incluindo obras de Georgia O’Keeffe, Grant Wood e Andy Warhol; arte europeia com Michelangelo, Rembrandt, Goya e Picasso… o Instituto de Arte de Chicago é um dos maiores e mais renomados museus de arte do mundo, abrigando uma coleção incomparável que abrange mais de 5.000 anos de história da arte, de todos os continentes. Perdi-me por lá. Em cada sala, surpresas encantadoras do melhor que o espírito humano já produziu. Vale notar que boa parte do acervo veio de doações de colecionadores milionários. Só como exemplo, em 2016 Ellen e Richard Rubenstein deram ao IAC mais de 70 obras de arte impressionista, pós-impressionista e moderna, com obras de Monet, Renoir, Cézanne, Van Gogh, Gauguin e Picasso. O valor da coleção nunca foi divulgado mas estima-se que a coleção valha entre US$ 700 milhões e US$ 1 bilhão. Quem pode, pode. E tudo isso estava ali, diante de meus olhos. Só isso já valeria a viagem a Chicago. Jazz no sabugo de milho Bem que no passeio pelo barco aquele edifício me chamou a atenção. Meio estranho e com um jeitão que demorei um pouco a ligar o “nome a pessoa”. Mas o guia no barco deu a dica: aquele edifício criado pelo arquiteto Bertrand Goldberg, chamado oficialmente de Marina City era na verdade o “the corn cob”, ou em bom português, o prédio do sabugo de milho. Pois foi ali, aos pés do “sabugo de milho” que tive um dos melhores jantares de toda a viagem no Tortoise Supper Club. O local é uma invenção do casal Keene and Megan que um espaço acolhedor, com um toque da era do jazz. Como tenho paixão por blues e jazz, simplesmente adorei o espaço, ainda mais porque uma das especialidades da casa é o prime rib, que muito aprecio. Para completar o clima descontraído e musical, o garçom, James, era daqueles chegados a um bom papo
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