Viaje Mais Edição 267

viajeMais | 15 Música Uma mistura de cânticos de trabalho e religiosos introduzidos por africanos escravizados no sul dos EUA teria dado vida ao blues, que se tornaria a base do jazz, do rock’ n’ roll e de tantos outros estilos musicais surgidos no país. Sinônimo de tristeza, o ritmo ditado por instrumentos de cordas transformava em canção as lamúrias da vida nos campos, principalmente, de algodão. Mas como toda boa música, virou também motivo de alegria, principalmente quando chegou à maior cidade do Illinóis e, ali, foi potencializado com a ajuda de amplificadores e guitarras elétricas, naquilo que passou a ser conhecido como o Chicago Blues. Era meados dos anos 1950 quando gravadoras instaladas ao sul da Michigan Ave, principal avenida da cidade, descobriram os talentosos migrantes que tocavam nos clubes do pedaço. A principal delas, a Chess Records, funcionou em diversos endereços, entre eles o que fica na 2.120 South Michigan Avenue, imortalizado como nome de uma música dos Rolling Stones. Hoje, o prédio que alçou ao estrelato os principais nomes da história do blues é um O clube de blues Buddy Guy Legends Compras Ao se afastar do Loop, no sentido norte em relação ao Rio Chicago, a Michigan Avenue se vê tomada por lojas de departamentos, butiques de grife e shoppings. O trecho mais importante, de 1,6 km, tem até nome próprio: Magnificent Mile. Ali, imensas galerias, algumas delas com até quatro pisos e elevador panorâmico, se espalham pelos dois lados da via, com muitas marcas famosas, tal qual a Quinta Avenida de Nova York. Em uma de suas travessas, a Oak Street, ficam as lojas de luxo com grifes como Versace, Hermès e Giorgio Armani. Magnificent Mile, o corredor das compras Foto: Paulo Basso Jr. Foto: Divulgação Choose Chicago

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