WEBJUMP Insights - Edicão 1

Omundo vive um momento único e de grande transformação que vai impactar a maior parte dos segmentos, indústrias e o setor de serviços de tecnologia emgeral. Presenciar ummomento como esse é sempre um privilégio. Viver a época em que as coisas estão mudando, evoluindo e deixando de ser como antes. Não há nada mais empolgante do que isso para um amante da tecnologia. Definitivamente, não há como evitar ou frear a recente evolução que os sistemas de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) trouxeramdesde o lançamento do ChatGPT da Open AI, no final de 2022. Mesmo que isso ainda seja o início de algo que será muito maior, eles chegarampara solucionar muitos problemas e trazer um salto gigante de eficiência em áreas e processos que, antes, exigiam um árduo trabalho humano. Deixando de lado, por enquanto, os riscos e as consequências potencialmente negativas da IA que tanto se fala, é preciso focar nos benefícios que essa nova era da tecnologia pode proporcionar. Não se trata de negligenciar os perigos e olhar apenas para o lado bom. Trata-se de entender que, independentemente dos riscos, parece evidente e lógico que os benefícios são muito maiores. Mas quais são, de fato, esses benefícios? Poderia a IA substituir uma pessoa plenamente no exercício de sua função? Pensando em desenvolvimento de software, a Inteligência Artificial Generativa poderia substituir uma pessoa na criação de sistemas de computador? A criatividade humana está ameaçada? Foi pensando um pouco nesses questionamentos que trouxemos aqui um pouco do que já sabemos. Não existe demérito no uso da IA A primeira barreira a ser vencida todas as vezes que surgem novas formas de se fazer trabalhos que antes eram executados por pessoas é o próprio ego humano. Então você se pergunta: o que o ego tem a ver com tecnologia? Quando se fala em Inteligência Artificial, é o ego humano que fica machucado quando a tecnologia supera a sua capacidade cognitiva, e é esse mesmo ego que limita as pessoas de progredir, evoluir ou adotar uma solução que seja melhor do que o seu próprio trabalho. Somente ao deixar o ego de lado, será possível alcançar o desconhecido e seguir em direção ao verdadeiro progresso. Fazendo um paralelo com a ciência, pense nas incríveis descobertas que a humanidade conquistou desde o lançamento do telescópio Hubble, que em 1995 revelou o que é conhecido hoje como Campo Profundo, com uma fotografia que reuniu cerca de 3 mil galáxias em uma área tão pequena do céu e mudou a forma como conhecíamos o Universo, ainda que hoje ela continue commuitos mistérios. Pegando esse exemplo, a pergunta que fica é: de quem é o mérito da fotografia? Do telescópio ou do homem, que construiu e colocou no espaço um equipamento de tamanha tecnologia, controlado remotamente aqui da Terra e que permite enxergar o que os olhos não conseguem ver? O que dizer então do novo telescópio de observação James Webb? A habilidade em extrair o máximo de potencial que uma ferramenta pode oferecer é o que permite superar obstáculos antes inimagináveis. Voltando ao assunto da Inteligência Artificial Generativa, esse é o mesmo contexto vivenciado nos dias atuais: hoje, qualquer pessoa tem acesso a ferramentas que permitem realizar o É o ego humano que fica machucado quando a tecnologia supera a sua capacidade cognitiva, e é esse mesmo ego que limita as pessoas de progredir, evoluir ou adotar uma solução que seja melhor do que o seu próprio trabalho WEBJUMP Insigths 11

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