Ouro de Tolo
MAURICIO ALEXANDRE 119 e barato para brasileiros abrirem contas em corretoras no exterior, principalmente nos EUA. A maioria das corretoras estadunidenses pedem depósitos iniciais bem baixos, quando pedem. Já vi corretoras solicitarem apenas US$25 para a abertura da conta. No passado, os valores eramastronômicos e restritos a poucos. Amaioria das corretoras de lá não cobra mais taxa alguma para transações de compra e venda ou custódia. Omercado evoluiu tanto e ficou tão inclusivo que qualquer pessoa que seja capaz de operar no Brasil conseguirá facilmente operar nos EUA, mesmo sem falar inglês. Os fundamentos do mercado são bem parecidos para a negociação de ativos, principalmente no mercado à vista, e os termos em inglês são comumente utilizados por investidores brasileiros (Buy, Sell, Hold, Quantity etc.). Caso haja alguma situação que requere atendimento pessoal, algumas corretoras oferecem também a opção de atendimento em português por meio de sua central telefônica. Como sempre, a maior dificuldade para operar no mercado não está no lado operacional da ferramenta, mas sim na escolha do ativo e da operação. Algumas corretoras oferecem a conveniência de um cartão de débito ou crédito para que os investidores possam utilizar os recursos que estejam disponíveis na conta da corretora em compras nos EUA ou internacionais. Como tudo na vida, nada é cem por cento positivo. Investir no exterior requer alguns cuidados extras com relação ao preenchimento de sua declaração de imposto de renda, pois será necessário reportar vários detalhes das transações, como valores cambiais de remessas ao exterior na data do envio dos recursos e também com relação aos dividendos recebidos em moeda estrangeira. Além disso, é preciso se preocupar com fatos relacionados à manutenção de ativos investidos no exterior em caso de morte do titular da conta, que pode requerer inclusive contratação de advogado no exterior para liberação dos ativos aos herdeiros. BDRs na B3 A bolsa brasileira ampliou o leque para o investidor comum no final de 2020 ao permitir acesso às BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que são basicamente recibos brasileiros de ações e fundos estrangeiros emitidos e negociados no Brasil, mas lastrados no exterior. Dessa forma, os chamados investidores de varejo passaram a poder
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