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J á faz oito anos desde o lançamento de Bloodborne , e o tempo só confirmou seu status como a jóia da coroa do PlayStation 4. Um projeto que começou quase como um pedido de desculpas da Sony à FromSoftware, por ter quase cancelado e nem ter publicado a versão ocidental de Demon’s Souls em 2009, juntou toda a experiência do Japan Studio para apoiar a visão do diretor Hidetaka Miyazaki para criar o que é, para muitos, um dos melhores jogos de todos os tempos. Sua fórmula segue a de Dark Souls , com a exploração de áreas interconectadas, com chefes por toda parte e dificuldade acima da média. A principal diferença está no cenário, que abandona a fantasia medieval e mergulha em um visual gótico, sombrio e desolado, com elementos de horror cósmico e gore. Com essa combinação incomum nos videogames, a história se torna ainda mais interessante. A cidade de Yharnam se tornou conhecida por oferecer cura para todo tipo de doença por meio da distribuição de um sangue especial, dado pela Igreja da Cura. Porém, a cidade está tomada por uma praga desconhecida que tem transformado as pessoas em bestas raivosas. Para combatê-los, o povo confia nos Caçadores, que usam armas especiais para acabar com as criaturas. Daí a história vai tomando alguns rumos óbvios (é claro que a igreja tem culpa nessa história da praga) e outros que contém mistérios tão profundos que não oferecem uma explicação concreta até hoje. Os Caçadores, dos quais o protagonista faz parte, usam armas que vão além de simples espadas ou adagas. Há uma bengala que vira um chicote, um serrote retrátil, um martelo feito de um bloco maciço de pedra e outras doideiras criativas que deixam clara a escolha de qualidade em vez de quantidade na variedade do seu arsenal. O combate ousado incentiva a ser agressivo: não há botão de defesa, apenas esquiva, e dá para recuperar vida perdida acertando os inimigos de volta imediatamente após sofrer dano. Isso torna as lutas de chefe ainda mais memoráveis, e Bloodborne tem algumas das melhores que a From já fez. O único problema do lançamento original (além do framerate esquisito) era que faltava um pouco “mais” – mais áreas, chefes e armas. Isso foi remediado com o excelente DLC The Old Hunters . Ele completa a experiência de maneira perfeita, aumentando muito a dificuldade dos incríveis chefes novos e dando várias respostas importantíssimas para a história. Hoje é impensável jogar Bloodborne sem The Old Hunters . Agora, que tal uma remasterização em 4K e com 60fps para PS5, Sony? BLOODBORNE Uma dasmaiores obras da FromSoftware PS4 | RPG DE AÇÃO | FROMSOFTWARE, SIE | MARÇO DE 2015 PLAY GAMES > DESTAQUE 4 PLAY GAMES > DESTAQUE 4 4 Se você jogou Bloodborne antes da chegada da expansão The Old Hunters e não voltou mais, precisa muito conhecer esse excelente conteúdo extra

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