PLAYSTATION BOOKZINE PÔSTER P R E V I E W S R E V I E W S E mais! sonic superstars street fighter 6 NARUTO X BORUTO ULTIMATE NINJA STORM CONNECTIONS PLAYGAMES #6 - PÔSTER D e outros 24 jogos para curtir nos consoles PlayStation 50cm 70cm GRAN TURISMO DE JOGADOR A CORREDOR
arecia que o ouriço teria uma folga esse ano, já que Sonic Frontiers foi lançado há poucos meses, porém a Sega apareceu com um novo jogo um pouco diferente de seus últimos esforços. Sonic Superstars segue o estilo clássico, mas usa o tal 2.5D em vez de apenas fazer tudo em 2D como Sonic Mania fez em 2017. Por um momento nos fez lembrar do duvidoso Sonic 4 (2010), o que não parece ser o caso ao analisar um pouco do gameplay. Uma característica que a Sega quer destacar dessa vez é que a nova aventura pode ser jogada de forma cooperativa com até quatro pessoas – com cada uma controlando Sonic, Tails, Knuckles ou Amy. Curiosamente, Amy também foi adicionada como DLC para Sonic Origins recentemente, assim os jogos antigos agora têm o mesmo elenco que esse. Vale reforçar que esse é o elenco clássico, com o Sonic barrigudinho. Cada personagem tem seus poderes tradicionais que permitem acessar partes diferentes das fases: Sonic é o mais rápido, Knucles consegue escalar paredes etc. Ou seja, mesmo quem joga sozinho (a maioria dos fãs, já que Sonic normalmente é um jogo single player) é incentivado a curtir com outros heróis para ver tudo que o jogo tem a oferecer. Superstars tem um visual muito bonito e chamativo, com aquele tipo de cenário clássico da Green Hill Zone, mas com um senso bem maior de profundidade e com bastante atenção a detalhes. Mas essa parte clássica é muito mais homenagem e inspiração do que uma constante no jogo. A Sega decidiu criar apenas novas zonas, sem ter que apelar para os temas recorrentes que sempre trazem de volta a própria Green Hill Zone, o icônico Cassino e afins. A principal mecânica de Sonic Superstars está relacionada às Chaos Emeralds. Sabemos o que acontece em todo jogo do ouriço: pegue todas e ele se transforma no Super Sonic. Aqui, cada esmeralda tem um poder individual que pode ser usado para revelar ou alcançar segredos das fases. Foi mostrado um que é simples, mas legal visualmente, que faz seu personagem chamar um monte de clones dele que atravessam a tela acertando tudo que estiver pela frente. Outra faz com que você fique de olho nas fases, pois permite subir na direção contrária de cachoeiras e alcançar o que estiver lá em cima. Se nos perguntassem o que queríamos pouco tempo atrás, diríamos sem dúvida que um Sonic Mania 2 seria o ideal. Essa talvez ainda seja a melhor resposta, porém Sonic Superstars conseguiu chamar atenção de forma positiva com sua revelação. É bonito e parece interessante e bem planejado. Vamos ver se fará jus a essa impressão quando for lançado nos últimos meses de 2023. SONIC SUPERSTARS Para curtir sozinho ou em grupo PS4, PS5 | PLATAFORMA | SEGA | 2023 PLAYGAMES > DESTAQUE 1 PLAYGAMES > DESTAQUE 1 1 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS PARA EDITORA EUROPA. RUA ALVARENGA, 1416. CEP 05509-003. SÃO PAULO/SP. Telefone São Paulo (11) 3038-5050. sac@europanet.com.br / www.europanet.com.br. Diretor executivo: Luiz Siqueira Diretor editorial: Roberto Araújo Editor: Humberto Martinez Editor de arte: Alexandre Dias (Nani) Textos: Douglas Pereira Atendimento ao leitor: Fabiana Lopes (fabiana@europanet.com.br) Publicidade: Angela Taddeo (angela.taddeo@europanet.com.br) Comercial: Paula Hanne (paula@europanet.com.br) Promoção: Aida Lima (aida@europanet.com.br) PLAYGAMES #6 - PÔSTER D Este é um dos visuais mais icônicos dos videogames
or muito tempo nos questionamos se SF6 conseguiria ser tão bom quanto a Capcom prometia, e finalmente temos a resposta: é tudo aquilo mesmo!!! E aí não tem jeito: Street Fighter sempre dita as tendências do gênero e o joga para cima ou para baixo dependendo de seu desempenho. SF4 ressuscitou o gênero para o público geral e criou uma geração de aficionados que perdura até hoje, e ainda puxou para cima Mortal Kombat, Tekken e outros. SFV falhou em criar uma evolução significativa e, apesar das outras séries terem continuado com seus sucessos, a festa não parecia completa sem um bom SF. Por isso é tão legal ver que, nas primeiras semanas de SF6, ele tem sido assunto recorrente por toda parte nas conversas de videogame. Isso prova que o jogo tem algo a oferecer para todos os tipos de jogadores, em vez de só se preocupar com frames e eSports. Já começa pela apresentação e estilo visual geral. SFV tinha um estilo que não dizia muita coisa e não era coeso, enquanto SF6 segue firme a cultura de rua com grafite, hip hop e streetwear por toda parte. Como o diretor Takayuki Nakayama nos disse durante a BGS 22, a ideia era trazer mais as “ruas” para a série e agradar o fã que não quer se dedicar às mecânicas. O modo World Tour é outra prova disso. Você faz seu lutador em um criador de personagem excelente e é jogado em uma cidade lotada de referências a essa e outras séries, com todo tipo de gente pronta para duelar. Conforme você avança pelos capítulos, vai conhecendo os personagens principais e escolhe de quem será discípulo para aprender e dominar seus golpes. Com o novo esquema de controle Moderno, esse desafio agrada a todo tipo de jogador. Os veteranos gostam do tipo de gameplay que SF6 traz, bem mais rápido e dinâmico do que os dos últimos títulos – SF6 incentiva o jogo ofensivo enquanto dá ferramentas defensivas o bastante para sempre ter uma saída das agressões. E para quem gosta de jogos de luta e de duelar com desconhecidos, a evolução é visível. As opções online são robustas, especialmente pelo novo Battle Hub, que cria um salão de fliperama para qualquer um chegar e desafiar outro jogador que esteja sentado em uma das máquinas. Tem até games clássicos da Capcom em um canto para você jogar umas fichas e deixar sua pontuação. Além dessa parte mais social, as partidas ranqueadas são as que atraem mais atenção, e estão melhores do que nunca graças a um netcode excelente que consegue praticamente eliminar o lag entre jogadores distantes. Se antes era um sufoco jogar contra gente de até outros países aqui da América do Sul, agora dá para jogar contra norte-americanos com facilidade. SF6 é um pacote completo e é mais um ótimo título dessa incrível sequência de sucessos da Capcom. PS4, PS5 | LUTA | CAPCOM PLAYGAMES > DESTAQUE 2 PLAYGAMES > DESTAQUE 2 2 SF6 acertou em tudo: estilo de arte, mecânicas, variedade de modos e online forte STREET FIGHTER 6 O campeão voltou para fortalecer o mundo da luta
Nem parece que Ultimate Ninja Storm 4 foi lançado em 2016. Ele era visto como o jogo definitivo e nem precisaria de sequência, até porque o DLC Road to Boruto adicionou alguns personagens do anime seguinte. Connections surge então como parte das comemorações de 20 anos do anime Naruto (sim, o episódio ‘Gaara vs. Rock Lee’ fará 20 anos em setembro). O novo jogo não chega a seguir a história atual de Boruto, mas usa isso como cenário para criar um conflito inédito que pode resultar na quinta grande guerra ninja. A história tem até alguns personagens próprios, como todo bom filler. Além dessa nova trama original, aparentemente também há uma compilação de todos os grandes momentos entre Naruto e Sasuke com gráficos melhorados, o que combina mais com o clima de comemoração. Tudo conta com a inigualável qualidade de animações esperada da CyberConnect2, que já tinha chegado no ápice em UNS4. Já o elenco conseguiu, de alguma forma, ficar ainda maior que o de UNS4, que ao todo teve nada menos que 124 personagens (contando as versões diferentes de um mesmo personagem). Todos eles estarão de volta em Connections, junto com outros novos e mais variantes de ninjas já existentes, como o Naruto no modo Baryon e o Sasuke Hokage das Sombras. O Boruto com Karma, Kawaki e Jigen são lutadores que engordam o número absurdo, e ainda mais serão relevados. Mas e o gameplay? Bem, dependendo do quanto você se dedicou ao jogo anterior, dá para notar algumas diferenças consideráveis, mas mesmo o fã mais hardcore provavelmente vai notar que, se não fosse toda a história nova, Connections teria muito mais cara de DLC de UNS4 do que de um jogo com preço cheio. Há jutsus novos interessantes, como um inédito do Sasuke em que ele troca de lugar com o oponente instantaneamente, não importa onde esteja na arena. Algumas características que podemos perceber é que a vida do vencedor se enche completamente de um round para outro, em vez de permanecer a mesma, e que a barra de kawarimi não se regenera mais ao apanhar. Ou seja, quem consegue fazer combos longos será recompensado, embora a barra se encha automaticamente depois de um tempo sob qualquer circunstância. Já que vão tratar como um jogo novo, seria legal ver uma melhora na parte online, para deixar as lutas mais fluidas como nos jogos de luta tradicionais que têm sido lançados nos últimos anos. Ultimate Ninja Storm Connections será lançado em 2023, com dublagem em português pela primeira vez. NARUTO X BORUTO ULTIMATE NINJA STORM CONNECTIONS Naruto não acabou de verdade nos animes, mangás e games PS4, PS5 | LUTA | BANDAI NAMCO, CYBERCONNECT2 | 2023 PLAYGAMES > DESTAQUE 3 PLAYGAMES > DESTAQUE 3 3 Os grandes momentos da rivalidade entre Sasuke e Naruto foram refeitos com visual superior
ssim como fez o filme Uncharted: Fora do Mapa e a série The Last of Us, o filme Gran Turismo - de Jogador a Corredor é mais uma grande franquia da Sony a sair dos consoles para cativar um público ainda maior. Isso não é algo totalmente sem precedentes, já que Need for Speed teve um filme com seu nome em 2014, estrelado por Aaron Paul – filme que, inclusive, não é tão ruim quanto dizem por aí. Mas há uma diferença óbvia: NFS sempre teve uma atmosfera mais explosiva e apropriada para alguma adaptação por conta das perseguições policiais, paisagens bonitas e carrões ignorando as leis de trânsito. Gran Turismo é o oposto: um simulador que preza a elegância em tudo, quer ser impecável e só tem circuitos. Atualmente o game tem até campeonatos de eSport, cujas fases finais são presenciais e visitadas até por pilotos de F1. É justamente essa parte que mistura o jogo com a realidade que criou a base do roteiro do filme. A história é inspirada em Jann Mardenborough, um dos primeiros campeões da GT Academy, um programa que selecionava os melhores jogadores de GT para tentarem virar pilotos profissionais no mundo real. Muitos vencedores de fato conseguiram lugares em diversas categorias do automobilismo. Jann se destaca por ter sido o vencedor mais novo, com 19 anos, e sem ter qualquer tipo de contato prévio com competições automobilísticas na vida real. Ele subiu bastante na carreira e já correu nas 24h de Le Mans, na Super GT e na Fórmula E. O filme segue uma trajetória semelhante à do começo de Jann, com ele participando dos programas com Gran Turismo e tendo que provar que consegue competir com gente que tem muito mais experiência em corridas. E não pense que esse é um filme de orçamento baixo com uma equipe desconhecida. O diretor é o Neill Blomkamp, de Distrito 9 e Chappie, e o roteirista é o mesmo de Sniper Americano. O elenco conta com alguns nomes famosos como Orlando Bloom e Djimon Hounsou. Apesar de ser conhecido pelos efeitos especiais de seus filmes, Blomkamp quis usar o mínimo de CGI possível, o que levou a equipe a imaginar jeitos de filmar carros que de fato são pilotando a velocidades muito acima do que acontece normalmente em gravações de filmes. Inúmeros drones que passam de 150 km/h ajudaram a criar tomadas aéreas empolgantes. Em uma entrevista ao IGN, o diretor disse que talvez tenha filmado a sequência com atores em maior velocidade que um filme já fez. Parece bastante promissor! GRAN TURISMO - DE JOGADOR A CORREDOR O próximo sucesso PlayStation nos cinemas CINEMA | CORRIDA | SONY PICTURES | 10 DE AGOSTO PLAYGAMES > DESTAQUE 4 PLAYGAMES > DESTAQUE 4 4 O diretor Neil Blomkamp apostou mais em métodos inovadores de filmagem e drones do que em cenas em CG
Ofã de PlayStation que não tem muito contato com outras marcas não deve estar familiarizado com Alan Wake, jogo da Remedy (de Max Payne e de Control, cujo universo está oficialmente ligado ao de Alan Wake) que foi exclusivo de Xbox 360 e ficaria lá para sempre se o estúdio não tivesse comprado de volta os direitos da Microsoft. Mesmo na outra plataforma ele não foi um sucesso imenso – quem jogou, amou, mas ele teve a infelicidade de ser lançado na mesma semana de um tal Red Dead Redemption em 2010 e foi vendendo só aos poucos com os elogios da crítica. A história, que é o ponto forte do jogo, segue Alan Wake, um famoso escritor que foi passar um tempo na cidadezinha afastada de Bright Falls com sua esposa para ver se consegue acabar com seu bloqueio criativo. Só que a mulher dele some de repente e a situação vai ficando bem surreal. Alan encontra páginas de uma de suas histórias… que ele não se lembra de ter escrito e que descrevem o que está acontecendo com ele a todo momento, como se estivesse preso dentro de seu próprio livro. O enredo é ótimo e é apresentado em episódios que dão um ritmo agradável aos eventos. Enquanto jogo, Alan Wake tende a ficar um pouco repetitivo, pois o jeito de matar os inimigos não muda – aponte sua lanterna para os inimigos possuídos até que as trevas saiam deles e aí atire. O fato de os cenários não mudarem muito também contribuem para essa sensação, e até os colecionáveis (garrafas de café!) passam um pouco do ponto com sua frequência e repetição. Mas a jogabilidade é boa o bastante para segurar o jogo e deixar a história brilhar, por isso esse remaster é bem recomendado. E o final dele é importante para que for jogar Alan Wake II, que será lançado ainda este ano no PS5. ALAN WAKE REMASTERED Uma nova chance para conhecer um clássico do mistério FORMATO PS3 | LANÇAMETO OUTUBRO | PRODUTORA CAPCOM | DESENVOLVEDORA DONTNOD ENTERTAINMENT PLAYGAMES > PLAYGAMES > PS PLUS 1 1 DESTAQUES DO SERVIÇO DE ASSINATURA DO PLAYSTATION PS4, PS5 | AÇÃO | REMEDY Além da ótima iluminação, as cenas de combate contam com efeitos sonoros impactantes
Não dá para fugir de certas verdades. Se você jogou Far Cry 3, é como se tivesse jogado todos que vieram depois dele, pois seguem exatamente a mesma fórmula, apenas ficando cada vez maiores e adicionando algum tipo de sistema de amizade aqui e ali. É só trocar o vilão, que segura o mínimo de história que existe, e colocar a ação em outro lugar do mundo. A diferença de Far Cry 6 para os outros é que ele tem mais cara de superprodução e finge melhor ter algo relevante a dizer em sua história. Dessa vez, colocaram um nome grande na capa, o ator Giancarlo Esposito de Breaking Bad, fazendo o papel de Antón Castillo, um ditador de uma ilha fictícia da América Central chamada Yara. Você faz parte da resistência para criar uma revolução contra o regime e participa de uma trama que não chega a ser ruim, só é muito sem sal em qualquer momento que Antón não está falando. O mapa, depois dos Himalaia de FC4 e do interior dos EUA de FC5, volta a ter o cenário de uma ilha tropical, porém com muito mais florestas, cheia de matas fechadas e árvores altas. A fórmula de Far Cry é aconchegante o bastante para manter você jogando. Explorar o vasto mapa com diferentes veículos, invadir e ocupar algumas fortalezas, ou apenas sair atirando por aí simplesmente funciona, por isso não dá para culpar tanto a Ubisoft por manter os jogos meio iguais – a não ser que você tenha jogado algum mundo aberto recentemente, como Elden Ring, porque aí FC6 deve encher a paciência rapidamente. Falando em irritar, FC6 faz de tudo para seus inimigos mortos serem repostos rapidamente, talvez para manter um clima de ação constante, mas isso acaba atrapalhando bastante quem curte jogar numa pegada mais furtiva. Jogue FC6 bem devagar e sem exigir muito, e ele deve agradar o suficiente. FAR CRY 6 Divertido e agradável, se você não exigir demais FORMATO PS3 | LANÇAMETO OUTUBRO | PRODUTORA CAPCOM | DESENVOLVEDORA DONTNOD ENTERTAINMENT PSPLUS PLAYGAMES > PLAYGAMES > PS PLUS 2 2 DESTAQUES DO SERVIÇO DE ASSINATURA DO PLAYSTATION PS4, PS5 | AÇÃO | UBISOFT Far Cry 6 faz de tudo para a ação nunca parar
ontinuando a espremer Persona ao máximo, a Atlus prepara um remake completo de Persona 3 para entreter os fãs antes de um inevitável Persona 6. Apesar de ainda ser um jogo excelente, a versão antiga de PS2 é um tanto datada hoje em dia, sem a possibilidade de controlar todos personagens do grupo nas batalhas e com visual humilde. Além disso, a versão de PSP, disponível na PSN, não representa bem a obra, com a remoção de cenários e cenas de anime, e o som meio esquisito. Por isso, Persona 3 Reload vai se basear no lançamento original de 2006 com algumas melhorias – basicamente, é Persona 3 FES sem a campanha extra The Answer, que não é muito querida pelos fãs e que a Atlus costuma fingir que não existe. Também não teremos o caminho da protagonista feminina de P3P, pois ela não é canônica e nunca foi usada nem como easter egg em outro game da série – provavelmente é por isso que P3P está na PSN mesmo com o estúdio já trabalhando no remake ao mesmo tempo, para preservar essa rota de alguma forma para a nostalgia dos fãs. O P Studio quer deixar a história intacta, por isso não vai acrescentar novos Social Links ou eventos relevantes, porém anunciou que haverá mais texto que o original e que darão um jeito de apresentar melhor os membros masculinos do grupo, que não têm Social Links com o protagonista. Gravaram de novo todas as vozes e agora há voz de ponta a ponta em todos os eventos relevantes, em vez de apenas em algumas partes. A ideia geral é que seja um Persona 3 jogado como Persona 5, incluindo melhorias em combate. Mas a essência tem que se manter fiel ao original, como a torre Tartarus com seus 250 andares aleatórios e o clima mais sóbrio. PERSONA 3 RELOAD Recriando e modernizando um RPG grandioso PS5 | RPG | ATLUS, P STUDIO | 2024 PREVIEW1 PLAYGAMES > PLAYGAMES > PREVIEW 1 1 Persona 3 é um jogo fantástico que merece ter seu visual e sistemas modernizados
oucos vão se lembrar, mas após completar Persona 5, seus nomes principais formaram um novo time na Atlus para fazer um jogo fora das entranhas de Shin Megami Tensei – uma fantasia em vez do cenário mais realista de P5, que se passa em Tóquio. Isso aconteceu em 2017 e nunca mais ouvimos nada sobre o então chamado “Project ReFantasy”. Seis anos depois, surge Metaphor: ReFantazio, o resultado dessa iniciativa. Dá para observar que a ideia original foi um pouco modificada. As poucas artes conceituais exibidas no início miravam em algo mais no estilo fantasia medieval do que o trailer atual mostra. Em Metaphor, o mundo de fato é bem diferente do nosso, mas parece misturar estéticas antigas com coisas modernas, como as roupas dos personagens inspiradas na moda dos anos 1960. Não há muito revelado sobre a história, porém parece que o nosso mundo é quase como uma utopia para quem vive em Metaphor. Apesar de ser uma nova série, ela ainda retém características do time que criou Persona 3, 4 e 5. A progressão ainda acontece baseada em um calendário e os menus são absurdamente estilosos. Apesar de não haver Social Links do mesmo jeito de Persona, há algo parecido que faz o protagonista criar laços com alguns personagens. Por outro lado, certamente haverá grandes diferenças. Como não é baseado em SMT, talvez não exista a presença de demônios e personas dos outros jogos, se bem que algumas magias com nomes clássicos da Atlus podem ser vistas no trailer. Ainda há poucas informações sobre como Metaphor vai funcionar, mas a boa notícia é que ele será lançado no PS5 mundialmente em 2024, assim como o remake de Persona 3, o que mostra que a Atlus finalmente aprendeu alguma coisa depois do sucesso de P5. Além disso, o PS4 vai ser o único console da geração anterior a receber o jogo. METAPHOR: REFANTAZIO Um novo mundo criado pelas mentes por trás de Persona PS4, PS5 | RPG | ATLUS | 2024 PREVIEW2 PLAYGAMES > PLAYGAMES > PREVIEW 2 2 Não é Persona, mas, bem... parece Persona
COMPANY OF HEROES 3 PS5 | RTS | SEGA ma das séries de estratégia em tempo real de maior sucesso foi adaptada para console com seu aguardado terceiro episódio, com controles e interface refeitos para fazerem sentido no DualSense – também há opção de pausar o mapa inteiro para decidir quais serão seus próximos passos. O jogo tem duas campanhas da Segunda Guerra Mundial: uma mais tradicional no norte da África e outra bem diferente na Itália, que mistura RTS com estratégia em turnos. DIABLO IV PS4, PS5 | AÇÃO, RPG | BLIZZARD omo era previsto, Diablo IV está vendendo mais do que PS5 em pandemia. Além da tradicional chuva de loot enquanto você destrói milhões de demônios, o novo jogo tem vários elementos semelhantes aos de MMOs e, claro, conteúdo de temporadas, incluindo o já tradicional passe de temporada que, pelo menos, só tem itens cosméticos. O modo Hardcore é popular com os jogadores nessa versão – se o personagem morrer, o save é apagado, não importa seu nível. É para os fortes e mantém a escalada até o nível 100 tensa do início ao fim. WE LOVE KATAMARI REROLL+ ROYAL REVERIE PS4, PS5 | LOUCURA | BANDAI NAMCO um crime esse lançamento ter chegado com pouquíssimo alarde. Trata-se do remake de We Love Katamari, o rei dos jogos esquisitos de PS2, clássico com uma das melhores trilhas sonoras já feitas. Você sai rolando uma bola que gruda TUDO e fica maior e maior, enquanto o entulho deixa a bola mais difícil de controlar. Essa versão tem desafios novos em que você joga com o Rei do Cosmo jovem e um modo fotografia. AMNESIA: THE BUNKER PS4 | TERROR | GIANT SQUID | SEM DATA protagonista acorda com uma lanterna e um revólver sem munição num lugar grande e fechado que é um breu total com um monstro à solta. Não só o personagem está desorientado, você também está, pois o game não tenta explicar como funciona ou os seus objetivos, usando essa incerteza para turbinar o medo constante. Esse Amnesia é um tanto diferente dos outros jogos da série: apesar de ainda ter que fugir de um monstro constantemente, você tem que encarar o medo e a morte para resolver enigmas em vez de apenas continuar fugindo. PREVIEWS PLAYGAMES >
LAYERS OF FEAR PS4, PS5 | TERROR | BLOOBER TEAM sse novo Layers of Fear tem o mesmo nome do primeiro, de 2016, mas é algo maior: trata-se de um remake do jogo original, do DLC Inheritance e de Layers of Fear 2, todos juntos em um só jogo que recriou tudo de forma muito fiel na Unreal Engine 5. Layers of Fear foi o primeiro dos inúmeros jogos que imitaram P.T. e funciona no esquema de resolver enigmas e tomar sustos ao explorar em ambientes assombrados primeira pessoa. F1 23 PS4, PS5 | CORRIDA | ELECTRONIC ARTS F1 deste ano parece uma sequência de F1 20 e 21, ao contrário do 22, que desagradou muita gente especialmente nos controles. Há um novo modo história, o Breaking Point 2, com equipe e personagens inéditos – e modelos mais realistas do que o anterior. O modo F1 World junta várias atividades de temporada, como desafios e torneios temporários, e o multiplayer, que inclui um novo sistema de ranqueamento. Nas pistas, melhoraram consideravelmente a tração em relação a F1 22, e colocaram bandeira vermelha nas corridas. STEEL ASSAULT PS4, PS5 | AÇÃO, PLATAFORMA | TRIBUTE GAMES ogo retrô com arte excelente que lembra bons jogos 2D de Nintendo DS – tem o estilo do portátil em tudo, incluindo o efeito meio “soft” que o filtro visual dá. O jogo em si é um ótimo sidescroller que sempre mantém a ação no talo, seja com inimigos grandes e bem animados ou com a movimentação de elementos do cenário nas partes desafiadoras da plataforma. O negócio aqui é qualidade em vez de quantidade, pois o jogo é bem curtinho, mas não tem nada mal feito. PARK BEYOND PS5 | SIMULADOR | NAMCO BANDAI mundo dos simuladores de parques de diversão não é muito grande e é difícil sair dos moldes criados por Rollercoaster Tycoon há tanto tempo, mas Park Beyond tenta mudar isso ao se concentrar numa experiência menos exigente ou realista. Os devs usam muito o termo “impossificação”, em que a ideia é criar atrações que não precisem seguir necessariamente as leis da física. Ainda é necessário destravar as possibilidades mais doidas durante a campanha, ou então entrar no modo livre para fazer de tudo com dinheiro infinito. REVIEWS PLAYGAMES >
ALIENS: DARK DESCENT PS4, PS5 | ESTRATÉGIA | FOCUS mais novo jogo da série Alien é um tanto hardcore, uma mistura da estratégia de XCOM com o estilo de Shadow Tactics: Blades of the Shogun, além de um pouco de Darkest Dungeon com as preparações e os status que permanecem nos personagens. Dark Descent tenta ao máximo replicar a sensação de tensão dos filmes, mesmo com a visão isométrica, e é competente nesse aspecto, usando escuridão e fumaça para deixar o jogador sem saber o que o espera. MIASMA CHRONICLES PS5 | RPG | 505 GAMES, THE BEARDED LADIES m garoto baixinho com um braço de aço e seu irmão feito de metal saem numa jornada para tentar se reencontrar com a mãe. Tá, o braço na verdade é uma luva de aço, mas está claro que alguém no estúdio é fã de Fullmetal Alchemist. Há partes de exploração para avançar a história, e o combate segue bastante o estilo XCOM de jogo de “estratégia de murinho”, em que se proteger com coberturas e flanquear os inimigos é a chave para o sucesso. CRASH TEAM RUMBLE PS4, PS5 | AÇÃO | ACTIVISION esse multiplayer competitivo online, o objetivo é depositar 2 mil frutas wumpa na sua base antes do time adversário. Os mapas têm vários aspectos diferentes, como lugares que dão bônus de frutas e relíquias que destravam poderes e podem mudar o rumo da partida. Os personagens são divididos entre três tipos de utilidade para compor o time. Só que Rumble só tem esse único modo de jogo, e aí e, por mais que as partidas sejam divertidas, podem enjoar. ROGUE LEGACY 2 PS4, PS5 | PLATAFORMA | CELLAR DOOR GAMES r. policial, aquele ali é o culpado: foi Rogue Legacy que inaugurou os roguelites dez anos atrás e resultou em uma avalanche que dura até hoje. Por outro lado, dez anos é muito tempo e Rogue Legacy 2 teve tempo de se modernizar. Ele faz isso principalmente com o design de fases mais variado e com as 13 classes (das quais você pode escolher entre três aleatórias quando morre) têm um teto de habilidade alto e jeitos de jogar muito diferentes. É bem melhor que o primeiro. PREVIEWS PLAYGAMES >
SONIC ORIGINS PLUS PS4, PS5 | PLATAFORMA | SEGA ova versão do Sonic Origins de 2022 – quem já tem pode comprar só o upgrade. Ele coloca o Knuckles no Sonic CD, que por algum motivo ficou de fora. Mas as duas novidades principais são a inclusão da Amy aos quatro jogos (Sonic 1, 2, 3 & Knuckles e CD) e 12 Sonics de Game Gear. Só que essa dúzia aí roda mal, além de vários jogos serem versões piores de outras plataformas, como Sonic Chaos, que tinha uma versão melhor no Master System. Vale como curiosidade. FINAL FANTASY XVI PS5 | RPG | SQUARE-ENIX or mais que digam que esse é um RPG de ação, esse é um jogo de ação com um pouquinho de RPG no meio. Isso não o torna mais ou menos Final Fantasy que outros, é só que esse é um jogo estilo Devil May Cry de 50 horas. Sua única ação é lutar (não há nenhum minigame e as sidequests são básicas) e alguns fãs mais puristas talvez sejam pegos de surpresa. Porém ele tem alguns dos momentos mais incríveis que um jogo grande desses já teve. DR. FETUS MEAN MEAT MACHINE PS4, PS5 | PUZZLE | HEADUP GAMES nome é uma brincadeira com Dr. Robotnik’s Mean Bean Machine de Mega Drive, que era só uma skin diferente de Puyo Puyo com personagens do Sonic. O spin-off de Super Meat Boy segue a mesma ideia de juntar quatro geleias da mesma cor para as eliminar e ganhar pontos, só que acrescenta a parte sádica de SMB com todo tipo de armadilha, que podem atrapalhar a descida das peças ou destruir peças já colocadas. Pode soar frustrante, mas é bem divertido. SKAUTFOLD: USURPER PS4, PS5 | RPG DE AÇÃO | RED ART GAMES ontinuação de Skautfold: Shrouded in Sanity (2016), esse é um RPG de ação no estilo metroidvania. Há muitas referências aqui: o visual do protagonista lembra até demais Fullmetal Alchemist, os espíritos auxiliares são como os familiares de Castlevania, o uso de multiplas armas e teleporte delas em combos rápidos como os de Final Fantasy XV... É um game empolgante e ainda têm modos de jogo especiais, como “sem defesa”, 1 HP, morte permanente e speedrun integrada. REVIEWS PLAYGAMES >
SINTA A G923 VELOCIDADE VOLANTE COM FORCE FEEDBACK PARA PS5, PS4 E PC. CONFIRA!
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