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oi uma longa espera até o episódio final de The Walking Dead . Com 24 episódios em vez de 16, a 11ª temporada foi dividida em três partes por causa da pandemia. Assim como os zumbis que perambulam pelas ruas do seriado, a produção da AMC parecia se recusar a morrer. E isso foi bom, já que os últimos episódios trouxeram momentos memoráveis e que prepararam o terreno para futuras produções. Uma delas é a série solo de Daryl Dixon, o personagem interpretado por Norman Reedus e que nem existia nos quadrinhos originais, mas que acabou se tornando uma peça vital da saga televisiva. No ar desde 2010, The Walking Dead parecia já ter usado todos os truques possíveis para segurar a audiência e, nessa temporada, muitos dos melhores momentos da série se repetem. A primeira parte traz de volta o terror de sobreviver em um mundo pós-apocalíptico infestado de mortos-vivos. E faz isso de uma forma diferente do que já foi visto, ao usar a perspectiva de Connie (Lauren Ridloff), personagem surda, para trazer um desafio adicional e uma perspectiva sensorial que não tinha sido explorada antes. O primeiro arco segue com personagens interessantes, os membros dos Reapers. Os heróis Daryl, Maggie (Lauren Cohan) e Negan (Jeffrey Dean Morgan) cumprem seu papel e se destacam em cada episódio – nada mais justo, já que cada um deles provavelmente terá uma série derivada própria. A segunda parte da temporada dá um salto de seis meses no tempo, conectando os personagens ao povoado conhecido como Commonwealth. Diferente dos quadrinhos, em que essa comunidade é o foco de todo o arco final de The Walking Dead . Aqui as coisas acontecem de forma diferente, com a insinuação de que os líderes do grupo são corruptos e, portanto, os inimigos que serão derrubados pelos heróis da série, como já aconteceu em outras ocasiões. É um tema repetido e que não é tão emocionante como já foi. A vilã final é a governadora Pamela (Laila Robins), que não passa muita confiança no papel. Não demora para ficar claro que a missão dos heróis é consertar a Commonwealth para garantir sua sobrevivência como grupo. De certa forma, a temporada final aborda os temas básicos do começo da série: a união do grupo para sobreviver, a busca por aliados para enfrentar o inimigo não-humano e a tentativa de recomeçar e melhorar um mundo arruinado. O final chegou com a promessa de vários recomeços THE WALKING DEAD CINEMA&SÉRIES > DESTAQUE CINEMA&SÉRIES > DESTAQUE 2 A série chega ao fim revisitando as melhores ideias que teve ao longo de onze temporadas

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